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Jaicós

ADAPI retoma fiscalização do transporte de animais e produtos em Jaicós

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A Agência de Defesa Agropecuária do estado do Piauí (ADAPI), está reforçando a fiscalização do transporte de animais e produtos vegetais, que é uma ação preconizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com o objetivo de coibir o transito de animais sem a Guia de Trânsito Animal (GTA), de produtos de origem vegetal e agrotóxicos irregulares.

Com este intuito, foi realizada na manhã desta segunda-feira, 05 de outubro, no município de Jaicós, na BR 407, saída para Patos do Piauí, uma barreira de fiscalização volante, realizada pelo Médico Veterinário e coordenador da ADAPI em Jaicós, Abdias Último, com apoio da 3º Companhia de Polícia Militar de Jaicós.

Em entrevista ao portal Cidades na Net, Abdias Último ressaltou a importância da fiscalização. “Essa fiscalização volante aqui em Jaicós, assim como nos municípios adjacentes, como Picos, Belém, Padre Marcos e todos os municípios que compõem o setor do semiárido, tem como importância monitorar, flexibilizar e abordar os veículos que transportam animais, ovinos, caprinos, bovinos, suínos, sobretudo também produtos e subprodutos de origem vegetal. Objetivamos evitar esse transporte de animais clandestinos, sem a guia de trânsito animal, a GTA, para gente saber a questão da rastreabilidade” disse.

O coordenador também explicou que a GTA é necessária para que se possa detectar a origem dos animais. “De repente vem um animal de Patos, Jacobina, que é portador da febre aftosa, então, para sabermos a origem desse animal é necessário que se tenha a GTA. O estado do Piauí também está preocupado com a questão do ingresso de suínos oriundos do Ceará, onde foi registrado um surto de peste suína clássica e estamos implantando essas barreiras constantemente, em Teresina e demais municípios, também para barrar a entrada desses animais do Ceará” explicou.

A fiscalização realizada foi orientativa, mas, a partir da próxima semana, será punitiva, quando os criadores que não possuírem a documentação necessária poderão ser multados e ter a carga confiscada, até que seja feita a regularização da situação. “Estamos fazendo essa fiscalização orientativa, mas as demais serão punitivas.  O criador que transitar sem a GTA está passível de multa, e é uma multa razoavelmente alta. Todo e qualquer trânsito de animais, de produtos de origem animal e vegetal, tem que estar com a Guia de Trânsito, pois é um documento obrigatório. O cidadão que não se enquadrar nas normas será multado” destacou o veterinário.

De acordo com ele, além da questão da GTA, também é averiguada a condição de transporte dos animais. “Além da fiscalização da GTA, a gente observa se o veículo tem condição de transportar os animais, se no veículo a quantidade de animais condiz com espaço, e as condições humanas do animais. Há caso da gente se deparar com veículos transportando ovinos, caprinos, suínos, aves, em uma quantidade incompatível com o espaço do veículo. Nesses casos, a gente chama educadamente o motorista e o criador responsável, a adequar as condições e quantidade de animais compatível com o espaço. Se o motorista for resistente, infelizmente temos que apreender a carga, fazer a autuação e multa e, consequentemente, ele tem 30 dias para se defender da irregularidade” esclareceu.

Os criadores que comercializam animais, que não possuem cadastro e residem nos municípios jurisdicionados (Massapê, Jaicós, Belém, Padre Marcos e Francisco Macedo), devem procurar o escritório da ADAPI para a regularização cadastral, portando CPF, identidade, Incra/Itr e Contrato de Comodato Rural.

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Segunda etapa de vacinação contra Febre Aftosa

Abdias Último ainda informou sobre a segunda etapa da vacinação contra Febre Aftosa, que teve início na última quinta-feira, 01 de novembro. Na maior parte dos estados devem ser vacinados os animais com até 2 anos de idade. “Estamos dando início a etapa II de 2018 da vacinação contra a febre aftosa. Essa etapa tem como objetivo buscar vacinar todo o rebanho bovino e bovídeos, de 0 até 24 meses de idade. Aconteceu a primeira etapa em maio, e a segunda agora de novembro a dezembro” explicou.

De acordo com o veterinário, o Ministério da Agricultura vai retirar a vacinação contra a febre. “O Ministério da Agricultura está tentando retirar gradualmente a vacina contra a febre aftosa. Em torno de 2020 não teremos mais a vacina, teremos um estado livre sem vacinação. A vacinação não vai acabar, nós vamos intensificar a vigilância epidemiológica” destacou.

A vacinação segue até o dia 31 de novembro e os criadores também deverão procurar a ADAPI para realizar a certificação da vacinação, que tem prazo até o dia 15 de dezembro.

Para uma melhor vacinação, a ADAPI orienta que o produtor compre as vacinas somente em lojas cadastradas pela ADAPI; Verifique se as vacinas estão em refrigeração (temperaturas entre 2°C a 8°C); Para transportá-las, use caixas térmicas (isopor), coloque três partes de gelo para uma vacina e lacre com fitas em volta do depósito; Mantenha a vacina no gelo até o momento da aplicação; Ao usar a pistola de vacinação: desmonte, lave com água e sabão e ferva por no mínimo 10 minutos; Separe os animais e escolha a hora mais fresca do dia para realizar a vacinação; Durante a vacinação, mantenha a seringa ou a pistola de vacinação na caixa térmica; Utilize agulhas novas, adequadas e limpas com tamanhos 15×15, 15×18 ou 20×20; A higiene e a limpeza são fundamentais para uma boa vacinação e evita o surgimento de abscessos; Agite o frasco antes de usar e aplique a dosagem certa em todos os animais: 5ml; O local correto de aplicação é a tábua do pescoço, podendo ser no músculo ou embaixo da pele; Faça uma boa contenção dos animais e aplique a vacina com calma.

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