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É segunda, mas não é dia de feira na Terra do Galo; Veja em fotos um dia atípico na cidade de Jaicós

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Segunda-feira, 23 de março de 2020. Normalmente, as ruas da Terra do Galo estariam cheias, com muitas pessoas comprando nos mercados, lojas e nas diversas bancas da tradicional feira livre da cidade. Pessoas da zona urbana e rural do município e também de outras cidades viriam ao Centro da centenária Jaicós.

Mas, em um cenário atípico e por muitos, nunca imaginado, as ruas, comparando-se a uma segunda-feira normal, estão quase vazias. O trânsito caótico de veículos não existe, as barracas com verduras, frutas, confecções, calçados, não foram montadas. Algumas até foram, mas permanecem vazias.

O açougue municipal, que logo cedo já começa a receber visitantes em busca do melhor produto, está de portões fechados. Do mercado público hoje não sairá o cheirinho bom de uma comida bem temperada e saborosa. Na feira dos animais, que acontece no bairro Matadouro, outro ponto costumeiramente movimentado, havia apenas o vazio.

 

O barulho dos carros de som, dos anúncios, da música, foi substituído pelo silêncio. Sabe aquele barzinho de ponta de esquina que todas as segundas está lotado? hoje ninguém foi lá.  Não é um dia comum na Terra do Galo. O Fórum também está de portas fechadas e em uma delas, um aviso com um nome que aparece em destaque: CORONAVÍRUS.

Coronavírus que fez a feira da cidade ser suspensa por 30 dias, através de recomendação do Ministério Público; que esvaziou salas de aulas, pois todas as escolas da cidade estão fechadas; que parou o trabalho em empresas; que ocasionou uma pausa nas festas, baladas e finais de semana movimentados e que, acima de tudo, tem preocupado autoridades, profissionais de saúde, famílias.

Mas, mesmo assim as coisas ainda não estão como deveriam. Nem todos estão encarando a realidade com a seriedade que ela exige. Sim, as ruas estão quase vazias, não tem a multidão que seria comum, mas tem sim, um considerável número de pessoas. Maior parte delas, está nas proximidades da lotérica e do açougue.

Em frente a quadra, uma pequena banca de verduras e frutas ainda foi instalada. No local onde aconteceria a comercialização de farinha, goma, um senhor insiste em colocar seu produto a venda. Alguns carros que trazem pessoas da zona rural estão na cidade.

Na praça onde acontece a feira da castanha, por volta das 7 da manhã, muitos vendedores e alguns caminhões com sacos de castanha se encontravam no local. Mas, um pouco depois das 8 da manhã, a praça já estava vazia.

Muitos se conscientizaram e estão em suas casas, cuidando-se, cuidando da família. Mas ainda é preciso que alguns façam isso também, que se tornem adeptos da campanha #FICAEMCASA e que colaborem para o bem delas, para o seu bem, para o bem de todos.

Quando tudo ficar bem, outras feiras acontecerão, todos os comércios e lojas abrirão, os autônomos poderão vender seus produtos, todos poderão se encontrar, se abraçar, conversar de perto, matar a saudade. Mas, enquanto isso não acontece, vamos cuidar de nós, nos prevenir, pensar no próximo. Outras feiras virão, outras festas virão, mas a nossa vida é apenas uma.

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