Connect with us

DESTAQUES

Carreta é retirada e BR 316 é liberada 30 horas depois do acidente em Picos; caminhoneiros reclamam de prejuízos

Publicado

em

Somente 30 horas depois do acidente com uma carreta que transportava uma hélice eólica, o trânsito foi finalmente liberado. A informação foi divulgada pela Polícia Rodoviária Federal.

O acidente ocorreu na manhã deste sábado, 12 de fevereiro, às 9h40, no entroncamento das rodovias BR 316 e 020, e somente às 16h deste domingo, 13, o tráfego de veículos foi reestabelecido.

Uma verdadeira força tarefa foi montada pela empresa responsável para desobstruir as rodovias. Os trabalhos no local do acidente tiveram início por volta das 6h. Guindastes foram utilizados para destombar a carreta e remover a hélice, que mede aproximadamente 90 metros de comprimento e pesa cerca de 27 toneladas, o que dificultou o trabalho de remoção.

A carga havia saído da fábrica, situada na cidade de Caucaia, no Ceará, e tinha como destino a cidade de Feira de Santana, na Bahia.

Transtornos e prejuízos

Publicidade

Após a interdição das duas importantes rodovias, caminhoneiros que tiveram que interromper viagem, o que resultou em prejuízos e muitos transtornos.

Um dos caminhoneiros, identificado como Cleiton Aguiar, ficou 12 horas parado com uma carga avaliada em R$ 600 mil. Ele transportava ovos férteis de frango para incubação e tem como destino final o estado de Rondônia.

O caminhoneiro ainda buscou rotas alternativas, mas não conseguiu seguir viagem por serem estradas de terra.

Os condutores também reclamaram da falta de assistência por parte da empresa responsável pelo transporte da hélice. Eles relatam dificuldades para conseguir alimentação e água, além de dificuldades para conseguir tomar banho.

Caminhoneiro Valdeci Sanches – Foto: Clebson Lustosa

“Eu almocei porque meu filho foi no posto e trouxe almoço. Na janta, mandou dois salgados, porque acho que não tinha mais comida lá. A empresa não dá suporte nenhum. A gente entende que não dá pra passar, mas a gente precisa tomar banho, precisa comer, precisa beber. É um absurdo”, desabafou o caminhoneiro Valdeci Sanches, que saiu do Rio Grande do Norte com destino ao Pará.

Publicidade

Cidades na Net/Cidade Verde

Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS