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PICOS | Estudantes e sindicalistas realizam 3ª greve contra cortes na educação e reforma da previdência

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Aconteceu na manhã desta sexta-feira (14) mais uma paralisação contra a reforma da previdência e os cortes na educação feitos pelo Governo Federal. Este é o terceiro ato realizado por estudantes, professores e sindicalistas na cidade de Picos, mas que acontecem em várias cidades dos estados brasileiros.

Várias autoridades estiveram presentes na paralisação. Entre elas, a secretária municipal de Planejamento, Orçamento e Avaliação, Oneide Rocha. Ela diz acreditar que os cidadãos estão se conscientizando sobre a importância da luta que é pelo direito de todos.

“Essa paralisação é um sinal que o povo está consciente dos desmandos que estão acontecendo no Brasil em todos os setores. Nós estamos vivendo uma situação crítica no nosso país. Nós devemos lutar contra esse governo de extrema direita, que não respeita os direitos dos cidadãos, das mulheres. Um governo que cria a lei de morte, pois é isso o que representa a reforma da previdência, porque vai prejudicar, principalmente, os mais pobres. Devemos lutar contra isso, e é isso que estamos fazendo”, pontuou.

Fábio Neiva, membro do Sindicato dos Bancários, esteve presente na manifestação e argumentou contra a reforma da previdência e do mal que isso pode acarretar à sociedade brasileira.

“A maioria desse pessoal não vai conseguir se aposentar. Além de ter que ter 42 anos de contribuição, o resultado final é que vai chegar mal à metade de meio salário. Então, praticamente ele está execrando a população com esse subdesenvolvimento. Aqui corre o risco de acontecer como aconteceu no Chile, onde muitas pessoas ficaram sem a aposentadoria, e muitas outras tiraram a própria vida porque não tinham condições de sobreviver. Então essa é a realidade. Não existe outra forma de ascensão da juventude, a não ser pela educação, e a previdência, se a pessoa não tiver condições ou amparo do Estado, mal vai conseguir sobreviver”, afirmou.

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A agricultora Sônia Costa, pertencente ao Movimento de Pequenos Agricultores, ressaltou a importância da paralisação e da luta.

“Toda luta tem sua importância. E essa não é diferente. Sabemos que se a reforma da previdência passar, nós vamos morrer e fome ou sem ter direito a tomar um remédio na nossa velhice. Porque não tem condição de uma agricultora, que trabalha na roça e produz 70% do alimento que vai pra mesa dos brasileiros, se aposentar com 62 anos de idade. Nossa classe tem se unido. Já fizemos duas greves de fome me Brasília, para barrar a reforma da previdência, e hoje estamos espalhados em 19 estados com a paralisação para que a reforma da previdência não passe”, enfatizou.

A caminhada se encerrou em frente ao prédio do INSS, onde os protestantes gritaram frases de ordem e de repúdio contra os atos do Governo.

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