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Professor da Uespi explica o que causou fenômeno luminoso e assustou moradores de vários municípios do Piauí

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Um clarão visto no céu na noite de sábado (28) causou grande admiração e deixou muitas pessoas assustadas no semiárido do Piauí. O objeto pôde ser presenciado por internautas moradores das cidades de Valença, Francisco Macedo, São Julião, Monsenhor Hipólito, Curral Novo, Jaicós, Conceição do Canindé, Campo Grande do Piauí, Belém do Piauí, Ipiranga, Barra D´Alcântara, Picos, Massapê do Piauí, dentre outros municípios. O assunto foi um dos mais comentados no fim de semana.

O clarão foi causado por um meteoro que é qualquer fenômeno luminoso sobre atmosfera e pode ser provocado por objetos rochosos ou metálicos, de acordo com Werton Costa, climatologista e professor da Universidade Estadual do Piauí.

A velocidade de entrada na Terra geralmente ocorre com atrito que superaquece o objeto formando uma chama e esta vai se desintegrando pelo extraordinário calor, o que provoca o fenômeno luminoso, conhecido como meteoro.

Werton explica que os objetos podem ser naturais, ou seja, oriundos do espaço sideral – meteoros que se transformam em meteoritos metálicos ou rochosos que geralmente são fragmentos da formação do sistema planetário, como também objetos oriundos da tecnologia humana como restos de satélites ou foguetes.

Na reentrada há velocidades superiores a 20 mil quilômetros por hora e são desintegrados pelo atrito.

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“Provocam um efeito muito bonito na terra e se chegarem intactos na superfície podem provocar grandes danos. Neste caso, os danos foram pontuais, apenas um susto que a sociedade piauiense teve com a reentrada desse suposto objeto de causas desconhecidas, as quais cabem às autoridades competentes – aeronáuticas e científicas – verificar que tipo de objeto adentrou a terra provocando o fenômeno meteórico”, ressalta o climatologista Werton Costa.

Aproximadamente 26 mil objetos caracterizados como lixo espacial – restos de foguetes e satélites que não servem mais – foram detectados pelo professor Moriba Jah, engenheiro espacial da Universidade do Texas, nos EUA, e seus colegas, que criaram o AstriaGraph — um mapa quase em tempo real de onde cada objeto está localizado no espaço.

Foto reprodução

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