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POLÍCIA

90 homens da Força Nacional chegam ao Piauí

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Prometida no primeiro dia de mandato do governador Wellington Dias (PT) a Força Nacional de Segurança Pública chega finalmente ao Piauí. Entretanto, o reforço na segurança estadual vai às ruas com muitos questionamentos sobre a efetividade para resolver o problema da violência. Seja pelo contingente ou o tempo que vai ficar no Estado, a chegada da Força Nacional ao Estado tem gerado mais dúvidas do que certezas no Estado.

De acordo com o secretário de segurança, Fábio Abreu o número de homens para o efetivo da segurança pública deve ser de 90 a 120 policiais a mais. O reforço será focado no combate a crimes como homicídio, assalto a bancos, aos caixas eletrônicos e o tráfico de drogas na capital. Cada policial vai receber diárias de R$ 270 com regime de trabalho de 24 horas trabalhadas por 48 horas de descanso.

“A Secretaria da Segurança passou a estatística que temos aqui em Teresina, onde definimos que a Força Nacional trabalhará prioritariamente nos pontos críticos em que acontecem homicídios e crimes contra o patrimônio. A ideia é, com apoio do Setor de Inteligência e da Polícia Militar, estarmos reposicionando estrategicamente a FN à medida em que houver necessidade”, comentou Fábio Abreu.

Para o deputado estadual Marden Menezes (PSDB), a presença dos agentes funcionará apenas como um paliativo e diz que o estado precisa de planejamento imediato. “A vinda da Força Nacional não vai resolver, pode reduzir índices no momento mas não será permanente. Temos vários problemas, como o próprio efetivo da polícia do Piauí, que possui um déficit. Até os equipamentos de proteção individual estão defasados, policiais já usaram coletes à prova de balas vencidos. É preciso resolver isso”, comentou o parlamentar.

A fim de discutir o assunto o parlamentar propôs audiência pública no dia 23 para  um diagnóstico da situação da violência, além de estabelecer planejamentos a curto, médio e longo prazo para que a população possa acompanhar a implantação das medidas no Estado. “A segurança tem que ser prioridade, nenhum lugar está livre dos crimes graves”, enfatizou a respeito da audiência pública promovida pela Comissão de Segurança Pública da Casa.

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Fonte: Vooz

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