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Juíza realiza audiência do caso da enfermeira acusada de duplo homicídio no Piauí

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A juíza Maria do Perpétuo Socorro, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, realizou nesta quinta-feira (25) a audiência de instrução e julgamento da enfermeira, Isabelle Cristina Simplício Brandão, de 28 anos, que é acusada de duplo homicídio em Parnaíba e por uma tentativa de homicídio, devido a uma dívida de R$ 12 mil que tinha com as vítimas e por não conseguir de volta o carro que havia penhorado.

O crime ocorreu no dia 14 de fevereiro deste ano, quando dois homens foram encontrados mortos dentro de um carro com tiros na cabeça. Eles foram identificados como Deoclécio Rodrigues Silva de Souza, de 37 anos, e José de Maria Vieira Lira, de 57 anos. Um terceiro homem identificado como Pedro Jorge do Nascimento Freitas, conhecido como “Pedro Caroço”, levou um tiro de raspão no rosto e conseguiu sobreviver.

Foto: Reprodução/Facebook

Após o crime a polícia iniciou a investigação e prendeu no dia 15 de fevereiro Isabelle Cristina em uma praia da cidade de Camocim, no estado do Ceará. A mãe de Isabelle, é uma policial penal.

Foto: Reprodução redes sociais

Local do crime

Segundo a investigação a enfermeira tinha uma dívida de R$ 12 mil com as vítimas e tinha penhorado uma caminhonete. No dia do crime, a polícia informou que ela marcou um encontro com as vítimas afirmando que faria o pagamento, mas teria então realizado os disparos.

A juíza Maria do Perpétuo Socorro marcou para esta quinta-feira a audiência de instrução e julgamento, no Fórum de Parnaíba, momento em que serão ouvidos a acusada, a vítima que sobreviveu e as testemunhas do caso. Depois a juíza terá um prazo para analisar o caso e decidir se Isabelle Cristina deve ser levada para julgamento pelo Tribunal do Júri.

O advogado de defesa Jacinto Teles afirmou que pretende provar que Isabelle é inocente e conseguir que ela seja absolvida.

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“Não posso relatar muito sobre o que vamos falar, para não atrapalhar a nossa defesa, mas é claro que vamos para a negativa de autoria, e destacar que não existe nos autos nenhuma prova que leve a crer que foi ela que praticou esses crimes, mas que foi outra pessoa. Aqui questionamos também o não comparecimento dos peritos, pois eles podem ser convocados para prestar esclarecimentos, e queremos que eles sejam ouvidos. É uma audiência bastante complexa, tem muitas informações para serem dadas e é um processo tenebroso”, afirmou Jacinto Teles ao Cidadeverde.com.

Fonte: Cidade Verde

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