Connect with us

POLÍCIA

Suspeitos de matar jovem delator de estupro coletivo serão julgados no Piauí

Publicado

em

[ad#336×280]O julgamento dos três menores que assumiram ter espancado até a morte Gleison Vieira da Silva, dentro de uma cela do Centro Educacional Masculino (CEM), acontece na manhã desta quinta-feira (17) na 2ª Vara da Infância e da Juventude em Teresina. O juiz Antônio Lopes revelou que a mãe do adolescente, Elizabeth Vieira, será ouvida como testemunha de acusação.

Gleison cumpria medida socioeducativa por participar do estupro coletivo de quatro meninas em Castelo do Piauí. Ele e mais três adolescentes foram condenados pelo crime. Segundo a  titular da delegacia do Menor Infrator, Thaís Paz, os outros garotos envolvidos no estupro confessaram ter matado Gleison no CEM.

“Um dos adolescentes disse que foi apenas uma discussão que terminou na morte do Gleison, já os outros dois narram que a intenção era realmente matar o delator. Os adolescentes afirmam que assassinaram Gleison porque ele teria dito para a polícia que eles participaram do estupro coletivo sem terem envolvimento com o caso”, afirmou a delegada.

Após a morte de Gleison, os outros três menores culpados pelo estupro coletivo foram retirados do CEM e agora estão no Centro de Internação Provisória (Ceip). Os adolescentes foram condenados a cumprir três anos de internação por participação no estupro coletivo e estavam juntos no mesmo alojamento quando Gleison foi agredido e morto.

Laudo cadavérico
O resultado do laudo cadavérico no corpo de Gleison Vieira mostrou que ele foi morto a socos e pontapés. “A vítima faleceu em decorrência de traumatismo craniano, provocado por uma ação contundente. O que para a gente quer dizer um espancamento. Não houve a utilização de nenhum outro instrumento. Apenas socos e pontapés”, afirmou Thai Paz.

Publicidade

A investigação que apura a morte de Gleison Vieira da Silva, de 17 anos, será acompanhada de perto pela Comissão da Infância e Juventude do Conselho Nacional do Ministério Público (CIJ/CNMP). Em despacho, o conselheiro e presidente da CIJ, Walter de Agra, afirmou que a vítima foi colocada no mesmo alojamento com outros três adolescentes que já tinham feito ameaças contra Gleison. A intenção é apurar se houve negligência ao colocar todos o envolvidos na mesma cela.

 

G1

Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS