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POLÍTICA

Após críticas, Bolsonaro chama Greenpeace de “lixo”

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O presidente Jair Bolsonaro xingou nesta quinta-feira (13) a organização ambiental Greenpeace de “lixo”. A ofensa ocorreu em responta a pergunta de um jornalista sobre críticas da ONG em relação ao Conselho da Amazônia, criado oficialmente esta semana. Segundo o Greenpeace, o colegiado “não tem plano, meta ou orçamento”.

A fala de Bolsonaro ocorreu no cercadinho que o separa da imprensa no Palácio da Alvorada.

“Quem é Greenpeace? Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo. Outra pergunta”, disse Bolsonaro.

Um jornalista quis saber sobre a ausência dos governadores no Conselho. “Se você quiser que eu bote governadores, secretários de grandes cidades, vai ter 200 caras. Sabe o que vai resolver? Nada. Nada”, disse Bolsonaro, que acrescentou: “Tem bastante ministros. Nós não vamos tomar decisões sobre estados da Amazônia sem conversar com governador, com a bancada do estado. Se botar muita gente é passagem aérea, hospedagem, uma despesa enorme, não resolve nada”, disse.

A ausência dos estados e da sociedade civil no Conselho presidido por Mourão foi a crítica que o Greenpeace havia feito. E o que gerou a resposta malcriada do presidente.

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“O incômodo de quem destrói o meio ambiente soa como elogio, disse o Greenpeace, em nota. “No Brasil, temos criticado e combatido as políticas do governo que levaram ao aumento do desmatamento e ao desmantelamento dos órgãos de fiscalização, além de nos posicionarmos contra os absurdos ataques aos direitos dos povos indígenas”.

Governo estuda criar novo Ministério para cuidar da Amazônia

O deputado federal Átila Lins (PP-AM) propôs a Bolsonaro a criação de um ministério extraordinário, ligado à Presidência da República, para cuidar de assuntos da Amazônia.

“O ministério seria o órgão executor. Um ministério extraordinário, uma estrutura enxuta e que ficaria ligada à Presidência da República”, explicou o deputado, do lado do presidente.

Bolsonaro explicou que ainda iria estudar o assunto, por conta da despesa extra.

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Fonte: O Eco


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