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POLÍTICA

Bolsonaro decreta luto oficial pela morte de Olavo de Carvalho

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, decretou luto oficial de um dia pelo falecimento do escritor Olavo de Carvalho, considerado o “guru” ideológico do mandatário e seus apoiadores. A decisão foi publicada em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) desta terça-feira (25/01). As informações são do R7.

“É declarado luto oficial em todo o país, por um dia, contado da data de publicação deste Decreto, em sinal de pesar pelo falecimento do professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho”, diz o decreto. Ex-ministros do atual governo foram alunos de Carvalho, como Abraham Weintraub (Educação), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Mais cedo, o governo brasileiro emitiu uma nota de pesar pela morte de Olavo dizendo que o escritor foi um “intransigente defensor da liberdade e escritor prolífico”. “O professor Olavo sempre defendeu que a liberdade deve ser vivida no íntimo da consciência individual e na inegociável honestidade do ser para consigo mesmo. (…) Olavo de Carvalho oxigenou o debate público brasileiro”, ressaltou.

O presidente Bolsonaro também lamentou a morte do escritor. “Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre”, escreveu. Olavo de Carvalho morreu na última segunda-feira (24), aos 74 anos. A informação foi divulgada pela família pelas redes sociais, mas sem deixar claro qual foi a causa da morte. Heloísa de Carvalho, filha do escritor, disse que o pai morreu vítima da Covid-19. Ele havia sido diagnosticado com a doença no dia 16 de janeiro. Carvalho propagava visões negacionistas sobre a pandemia e as vacinas, e chamava o vírus de “Mocoronga Vírus.”

Recentemente, o ‘guru’ ideológico do presidente e de seus apoiadores vinha criticando o mandatário. No fim do ano passado, ele negou ser ‘guru’ do presidente. “Conversei com o Bolsonaro quatro vezes na minha vida e duvido que tenha lido o meu livro inteiro”, afirmou. Na ocasião, durante uma palestra, ele disse que a reeleição do mandatário era uma “guerra perdida”.

Fonte: 180 graus

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