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POLÍTICA

Deputados admitem momento delicado após vitória da oposição em Brasília

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Os deputados do Piauí Júlio César (PSD) e Iracema Portella (PP) integraram a lista de parlamentares governistas que concorreram a uma vaga na comissão especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Composta por 39 parlamentares, a chapa da oposição terminou vitoriosa com  o apoio de 272 deputados contra 199 da situação.

Os parlamentares piauienses estavam entre os 47 nomes protocolados pelos governistas. Para a deputada do Piauí, o momento agora é de cautela. “É um momento de cautela. O que podemos esperar é que a análise seja feita de forma responsável. Não é hora de ter paixões, e sim de pensar de forma objetiva”, disse Iracema Portela ao Cidadeverde.com

A parlamentar alerta que os deputados que vão integrar a comissão devem levar em conta os interesses do país. “O que eu espero é que a análise seja feita de forma responsável. Que os parlamentares da comissão levem em conta os interesses do país. Um processo de impeachment precisa ser muito bem fundamentado, estudado e analisado em detalhes. Há que se pensar no que é correto para o país agora e no futuro”, declarou.

Os outros 26 deputados que precisam ser eleitos para preencher as 65 vagas da comissão serão escolhidos em votação complementar, que ocorrerá nesta quarta-feira (9).

Das vagas remanescentes poderão se candidatar apenas deputados dos partidos aos quais cabe a indicação. Segundo os blocos formados no início da legislatura, faltam ser indicados, no bloco PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB, 4 vagas de titulares e 14 de suplentes.

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No bloco PT/PSD/PR/Pros/PCdoB precisam ser preenchidas 15 vagas de titulares e 17 de suplentes. Para o bloco PSDB/PSB/PPS/PV há 1 vaga de titular e 5 vagas de suplentes.

Ao PDT, caberá preencher duas vagas de titulares e duas de suplentes. Com um titular e um suplente a preencher, estão os partidos: Psol, PTC, PTdoB e Rede.

O deputado federal, Júlio César, também admitiu que o momento é delicado.

“Venceu a chapa que foi mais votada e que mobilizou a maior quantidade de deputados. Fui convidado pelo presidente do partido para compor a chapa 1. Relutei e aceitei a princípio e depois por insistência do meu partido e por uma garantia dada por ele em me dar total liberdade para estudar e avaliar o processo resolvi participar. Continuo com a mesma postura, acho que quem for participar desse processo deve agir com total responsabilidade e técnica para julgar a presidente”.

Hérlon Moraes (Com informações da Câmara Federal)

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