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POLÍTICA

Divisão dos cargos gera disputa entre base na Assembleia e lideranças do interior

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Apesar do governo de Wellington Dias (PT) já ter mais de dois meses de atuação, a disputa por indicação de cargos entre os aliados ainda continua intensa. As insatisfações são maiores entre as lideranças que apoiaram a eleição do petista no interior do Estado. Esses líderes reclamam que têm perdido espaço para os deputados estaduais. Esse é o caso dos prefeitos que votaram em Wellington, mas não apoiaram o candidato do governador a deputado.

Para resolver o conflito, o governador convocou a base para um encontro e fechou um acordo de divisão de cargos. Segundo o deputado Cícero Magalhães (PT), cotado para assumir o posto de líder do governo, 20% dos cargos serão distribuídos pelo governador entre as lideranças do interior.

O parlamentar afirma que o problema é que existe pouco cargo para muitos interesses no governo. “Algumas lideranças do interior querem mais espaço. Eles têm razão. O problema é que o espaço é pequeno. O governador assumiu um compromisso, ainda na campanha, dizendo que os critérios seriam o voto no governador. Como exemplo posso citar que se um prefeito votou no governador, mas não apoiou o candidato a deputado do governo, dentro dos critérios estabelecidos ele terá o cargo pelo apoio ao governador”, explicou.

Cícero afirma que um encontro ocorreu no final de semana e foi decisivo para resolver as desavenças. “Esse é o terceiro mandato do governador Wellington Dias. Ele sabe resolver esse tipo de conflito. A paz foi selada na base novamente”, disse.

A disputa pela divisão de cargos é apontada como um dos fatores que levou o deputado Fábio Novo (PT) a renunciar à liderança do governo na Assembleia. Fábio estaria insatisfeito porque pessoas que não trabalharam ativamente na campanha teriam mais espaço que ele, que não indicou nenhum cargo no governo.

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Magalhães garante que os critérios de divisão apresentados por Wellington foram aceitos. “Com isso ficou acertado no município que tem direito a cinco cargos, o governador tem direito a dois deles para indicar aliados que estavam insatisfeitos”, disse.

 

Fonte: O Olho

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