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MUNICÍPIOS

Duas cidades piauienses têm maioria feminina na Câmara de vereadores

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Em duas cidades do Piauí – Inhuma e Uruçuí – as mulheres serão maioria na Câmara Municipal a partir de 2017. Dos 11 vereadores de Uruçuí, sete são mulheres. Em Inhuma, seis em cada uma delas. Nos dois casos, elas ocupam dois terços das duas Câmaras Municipais.

Em contrapartida, em seis importantes cidades piauienses não haverá uma única representante do gênero feminino na Câmara: Paulistana, Batalha, Bom Jesus, Esperantina, Floriano e Oeiras, a primeira capital do Piauí.

Melhor para Inhuma, onde além de serem maioria na Câmara, as mulheres são boas de voto. A mais votada na cidade foi Kátia Cortez de Oliveira Gonçalves, (PMDB), com 851 votos (8,5%) dos votos válidos.

Na cidade foram eleitas ainda Amanda Leal Nunes (PSDB), Mara Rita (PCdoB), Andrea Alves (PTB), Elzeni de Maximiano (PRP) e Aparecida Barbosa (PT).

A apenas 20 km de distância de Inhuma, em Ipiranga do Piauí, a única representante do gênero feminino na Câmara será Márcia Macedo (PSDB).

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Em Uruçuí, que não reelegeu a prefeita Renata (PMDB), terá seis de 11 vereadores do gênero feminino Patricia Moreira (PMDB), Alaiane SÁ (PMDB), Eliane do Baltazar (PROS), Gleicy Maria (PT), Adriana Cavalcante (PMDB), Tânia Fianco (PSDB) e Professora Berenice (Rede).

Em Altos, onde a prefeita reeleita Patrícia Leal obteve 78% dos votos, de 13 vereadores eleitos, somente três são mulheres. É a mesma quantidade de vereadoras de Miguel Leão, onde das nove vereadores, três são mulheres.

Se em Altos há somente 23% de mulheres na Câmara, pior é a situação em Batalha e Bom Jesus, onde haverá zero mulher na Câmara. Em Bom Jesus há pelo menos o consolo de que uma mulher foi eleita vice-prefeita.

Situação idêntica vive Esperantina, cidade que vai ser governada por uma mulher, não tem uma única vereadora eleita para a próxima legislatura.

Floriano não elegeu nenhuma mulher vereadora, mesma situação de Oeiras, onde sequer há suplentes bem situadas. Em Paulistana, cidade de eleitorado menor, mas importância econômica regional, a Câmara não terá mulheres em 2017.

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Mesmo nas cidades mais antigas e de maior eleitorado, as mulheres não ocuparão tanto espaço na Câmara Municipal a partir de 2017.

Em Amarante, uma das mais antigas cidades do Estado, somente uma vereadora foi eleita. É Mylana Vilarinho, do PT. Mesma situação de Água Branca, onde foi eleita a Enfermeira Marinalva.

Em Barras, Campo Maior, São João do Piauí, Corrente e Castelo do Piauí, somente duas vereadoras foram eleitas.

Picos, terceiro maior eleitorado do Estado, terá apenas duas vereadores numa casa com 15 assentos

Luís Correia ter somente uma vereadora, Francilda Paz, do PP, enquanto em Parnaíba, de 17 cadeiras, só duas serão ocupadas por mulheres.

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Pedro II terá uma vereadora em uma Câmara com 13 cadeiras, mesma situação de Piracuruca, uma das mais antigas cidades do Piauí, situada a somente 42 km de Piripiri, onde dos 15 eleitos, somente duas são mulheres, mesma quantidade de vereadoras eleitas em Miguel Alves e Luzilândia.

São Miguel do Tapuio elegeu três mulheres em uma Câmara de 11: Leinha, Neide Alves, Toinha Secretária. Um vereador chamado Antonio Francisco Pereira da Silva foi eleito com o nome feminino de Julieta.

São Raimundo Nonato, cuja nova prefeita é mulher, Carmelita Castro (PP), tem apenas uma integrante na Câmara Municipal, mesmo número de União, cidade a 50 km ao Norte de Teresina.

Fonte: portalaz.com.br

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