João Vicente articula chapa de oposição e quer apoio de Dr. Pessoa

O ex-senador João Vicente Claudino (PTB) defende uma candidatura própria do partido nas eleições de 2018. Por conta disso tem colocado seu nome à disposição do PTB para sair com uma candidatura majoritária. Contudo, o senador defende que aja um estudo popular para decidir que rumo tomar. “Somos candidatos de um sentimento coletivo e que entenda que podemos contribuir para um novo Piauí”, disse o petebista em entrevista concedida à TV Cidade Verde nesta sexta-feira (13/04).

Questionado de como agiria se o resultado do estudo mostrasse que a sua candidatura é inviável, qual lado apoiaria, se a oposição ou a base governista, que aliás, esta última é o lado onde seu atual partido está, o ex-senador disse que teria quer ser coerente. “Eu defendo um conceito de gestão diferente. [Se isso acontecesse] primeiro teríamos que reconhecer e fazer a autocrítica. Depois buscar na oposição esse entendimento de chapa para que se formasse uma”, disse João Vicente ao confirmar que lado escolheria.

No entanto, o ex-senador se viu em um cenário de incerteza na hipótese de apoiar um dos lados. “Primeiro porque a oposição já está com uma chapa própria. Já tem os dois senadores”, pontuou JVC ao se referir a vaga para o deputado estadual Dr. Pessoa (SD).

Em outra hipótese, o ex-senador avaliou a possibilidade de o PTB participar da chapa do governador Wellington Dias (PT). Para JVC, a sigla teria então um argumento válido, mas ele não se vê na coligação. “Para a vaga vice o PTB teria outros nomes. Como senador eu já cumpri minha missão. Então…”, analisou.

O ex-senador prefere que as oposições unam forças porque, segundo ele, por experiência própria, facilitaria. “Em 2010 a oposição teve dois candidatos. Eu [João Vicente Claudino] e o ex-prefeito Silvio Mendes. Mesmo assim perdemos. Quem me apoiou no primeiro turno foi para o lado do governo do segundo. Então seria melhor ter um candidato. Mas o Elmano e o Dr. Pessoa defendem uma terceira via. Um candidato alternativo. São teses políticas”, concluiu.

Fonte: Oito Meia