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POLÍTICA

Joice Hasselmann diz que Bolsonaro é burro e revela uso de milícia virtual

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Destituída do cargo de líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) mantém seu estilo de jogar sempre na ofensiva. Em entrevista à coluna diz que o “castiguinho” não a abala e sai criticando desde o presidente Jair Bolsonaro a quem atribui inteligência emocional – 20, ao líder da legenda na Câmara, Major Vitor Hugo ao qual se refere como “um nada”.

Qual é, afinal, o motivo de fundo dessa briga entre governo e PSL? É o fundo partidário?
Falta de inteligência. Não existe um motivo real para essa briga. Infelizmente, o presidente tem muitas qualidades, mas a inteligência emocional dele é -20, não é nem zero. Então ele fala demais, acabou atacando o presidente do partido…Diz: “O presidente do partido passa por investigação…”. Sim, mas o filho dele também é investigado e está no partido! “Ah, mas o presidente do partido tem não sei o que lá envolvendo laranjas”. Sim, mas o ministro dele também. Esses dois pesos e duas mediadas deixaram a bancada dividida desnecessariamente. Um grupo se formou em torno do Eduardo, o pessoal do baixíssimo clero do PSL que criou esse clima da discórdia convenceu o presidente de que seria possível dar ao Eduardo a liderança. Entraram de gaiato nesse navio (risos).

A sra. já está enfrentando muitas críticas de bolsonaristas nas redes sociais. Isso deve aumentar.

Eles têm uma milícia virtual e todo mundo sabe disso. São pessoas interligadas em todo Brasil, algumas recebendo para isso e outras não. Muitos robôs. Já sabia e não estou nem aí para isso., Eles têm uma milícia de ataque que não se sustenta. Por exemplo, eu tenho pouco mais de seis milhões de seguidores, mas tenho alcance muito maior que o dos Bolsonaros. Porque eu não tenho robô, não tenho milícia, meu alcance é orgânico, não é aquela milícia maluquinha, Bolsonaros e aliados. Por isso há cinco anos ganho prêmio de pessoa mais influente no ambiente digital.

Ainda mantém a ideia de ser candidata à prefeitura de São Paulo pelo PSL?

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Candidatíssima. A minha ideia é trazer PSL e partidos aliados para fazer uma grande aliança e botar ordem na Prefeitura de São Paulo. Tenho um presságio muito bom. Sempre que tentaram puxar o meu tapete eu caí para cima. Foi assim a minha vida inteira. Então, isso me diz que a Prefeitura de S. Paulo é minha.

A “puxada de tapete” foi a destituição da liderança?

É como se dissessem “vou dar um castiguinho nela”, como se eu estivesse preocupada com isso. Imagina se eu vou ficar abalada com 1.500 haters dessa milícia digital espalhada pelo Brasil? Isso pra mim é nada.

Fonte: Plantão Brasil


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