Após ser condenado, a defesa do ex-presidente ingressou com os embargos contestando a decisão, afirmando que houve omissão e contradição na decisão dos desembargadores do TRF4.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Lula
Já o MPF apresentou as contrarrazões alegando que não há qualquer irregularidade e solicitando a manutenção da decisão, pedindo que assim que o recurso for julgado, seja encaminhado para a Justiça Federal no Paraná para que o ex-presidente Lula seja imediatamente preso.
Em nota, a defesa de Lula se manifestou sobre o parecer, afirmando que no documento o Ministério Público Federal não “conseguiu rebater as inúmeras omissões e contradições demonstradas no recurso, que devem ser corrigidas, com a consequente absolvição de Lula ou a declaração da nulidade de todo o processo”.
Confira a nota dos advogados de Lula na íntegra:
A manifestação do Ministério Público Federal perante o Tribunal Regional Federal da 4ª. Região a respeito dos embargos de declaração da defesa do ex-presidente Lula não conseguiu rebater as inúmeras omissões e contradições demonstradas no recurso, que devem ser corrigidas, com a consequente absolvição de Lula ou a declaração da nulidade de todo o processo.
O MPF tenta ainda corrigir extemporaneamente o fato de o TRF4 haver determinado de ofício – sem pedido dos procuradores – a antecipação do cumprimento da pena, o que é ilegal. Quando o juiz Sérgio Moro permitiu que o ex-presidente pudesse recorrer em liberdade não houve recurso do MPF.
Fonte: GP1 | Foto: reprodução