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POLÍTICA

Partidos se dividem em apoio e oposição ao governo Wellington Dias

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A ação planejada do governador Wellington Dias (PT) em busca de uma base sólida na Assembleia Legislativa dividiu os partidos na Casa. Com exceção do PT e do PTB, que encabeçaram a aliança vitoriosa em 5 de outubro do ano passado, todos os outros partidos com representação na Casa têm parlamentares que apóiam o governo abertamente e outros que fazem oposição declarada. Hoje, pode-se contar 15 deputados que se declaram aliados do governador e outros 15 que se dizem oposição.

O deputado Robert Rios (PDT) afirma que ele e os outros deputados oposicionistas “estão entrincheirados e com a missão de fiscalizar o governo”. Ele diz ainda que a oposição na Assembleia representa uma divisão clara de idéias, e que não se trata de uma oposição pela simples vontade de discordar. Os deputados deixaram de lado seus partidos e passaram a adotar posturas independentes dentro da Casa.

Dos quatro deputados do PSD, por exemplo, três são da oposição e um, Georgiano Neto, apóia o governo. Esse apoio rendeu a ele a indicação do no-vo diretor da Agência de Defesa Agropecuária, Antoniel de Sousa Silva. O PTC também está dividido. Enquanto Dr. Hélio se diz da situação, Evaldo Gomes declarou não pertencer mais ao governo. Sua saída da base aliada se deu após Wellington Dias ter afastado o diretor da Companhia Metropolitana de Transportes Púbicos, que tinha sido indicado pelo deputado, em retaliação ao resultado das eleições para a presidência da Assembleia.

No PDT, enquanto Robert Rios é o líder da oposição, o deputado Flávio Nogueira Júnior apóia o governo. O apoio foi costurado ainda durante a disputa pelo cargo de governador. Wellington Dias se aproximou do pai do deputado, Flávio Nogueira, e após sua vitória nas urnas, nomeou o pai do deputado secretário estadual de Turismo. O partido do ex-governador Wilson Martins, o PSB, também havia sofrido quebra desde a eleição, e o espelho retratado na Assembleia mostra essa imagem.

Dos quatro eleitos, três deles são da oposição e uma é aliada ao governo. Ainda no pleito, a deputada Belê Me-deiros declarou que não apoiaria o ex-governador Zé Filho (PMDB), que era da base aliada de seu partido, e votaria em Wellington Dias. Esse apoio rendeu a ela o retorno à Assembleia, já que ela estava como suplente, e a indicação do diretor do Programa de Saúde e Saneamento Básico da Área Rural (Prosar).

 

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