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PATOS | Sem matérias, vereadores vão à tribuna e abordam diversos assuntos

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O vereador Adalberto José Lopes (PP) presidiu, no último sábado (13), mais uma sessão ordinária na Câmara Municipal de Patos do Piauí. Sem matérias para votação em pauta, os vereadores ocuparam a tribuna e abordaram diversos assunto em seus pronunciamentos.

O vereador José Hélio dos Santos, o Helinho (PDT), líder do prefeito na Câmara, foi o primeiro a ocupar a tribuna. Ele iniciou seu pronunciamento elogiando o governo municipal pelo serviço de recuperação das estradas vicinais que está sendo realizado. O parlamentar comemotou também sobre a reforma política. Para o vereador, não foram feitas muitas mudanças, como havia sido discutido. Helinho deu sua opinião sobre alguns pontos, como a reeleição. “Sempre fui contra a reeleição e acho que um mandato de cinco anos, seja para governador, presidente ou prefeito, é o suficiente. Com relação ao financiamento de campanha, continuou a mesma. Esperávamos que as empresas não fossem mais patrocinar. O voto obrigatório é outro ponto do qual discordo, pois devia ser espontâneo, mas infelizmente quem faz as leis são eles [os deputados], que são eleitos nesse sistema que existe, então, porque iriam mudar o sistema?”, disse.

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Helinho também opinou contra o quociente partidário. “Outra questão injusta. Muitas vezes o candidato recebe uma quantidade de votos e não se elege, enquanto outro recebe bem menos e é eleito”, argumentou. Com relação ao suplente para o cargo de senador, o parlamentar também se manifestou contrário. “Isso deveria acabar. Acho que o político para exercer um cargo eletivo ele teria que ser votado”, disse, citando como exemplo a senadora petista Regina Sousa, que ocupa uma cadeira no Senado Federal sem nunca ter recebido um voto. Regina é suplente de Wellington Dias, que se afastou para assumir o Governo do Estado.

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O vereador Francisco João da Costa, do PP, também enfatizou as melhorias realizadas pela Prefeitura Municipal nas estradas. “Quero apenas reforçar sobre as estradas, que tanto foi cobrado nesta Casa, e está sendo feito em todo o município. Esperamos que daqui a uns dez dias estejam todas prontas e que os senhores possam também reconhecer o trabalho que vem sendo realizado pelo prefeito Agenilson”, disse. Em outro momento, o vereador Chico de João Grande, como é conhecido, também lamentou as poucas mudanças no projeto da reforma política. “Não as mudanças que esperávamos”, disse, defendendo que as eleições fossem unificadas.

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O vereador Cornélio Edmundo (PMDB) foi o primeiro oposicionista a se pronunciar. Ele também repercutiu a reforma política e fez críticas. “O que eles [deputados] estão querendo é tampar o sol com peneira, pois está continuando tudo praticamente do mesmo jeito. A única coisa que mudou foi reeleição, que vai acabar. Essa questão do senado deveria ter sido mudado. É brincadeira todo candidato ter três suplentes, pois além de ser 8 anos e ainda levam duas pessoas sem saber nem se o povo quer. Mas o que se está vendo é que eles não vão aceitar. Mas são eles que fazem as leis, então, só aprovam coisas que beneficiam a eles”, disse.

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Wilson Vieira (PTB), líder da bancada de oposição na Câmara, fez um longo pronunciamento no qual também abordou a reforma política. O parlamentar criticou o projeto aprovado na Câmara Federal e disse que os deputados legislaram em causa própria. “Só viram a redução da idade para deputado de 21 para 18 anos, de senador mudando de 35 para 29 anos. Estão eles visando o futuro dos seus próprios filhos. O distritão foi recusado e o quociente partidário foi mantido por interesse próprio. Lá só tem 37 deputados eleitos com votos próprios. Fica claro que legislaram em causa própria”, disse. Em outro momento, o parlamentar falou sobre um requerimento de sua autoria, direcionado ao DNIT solicitando a instalação de redutores de velocidade na BR 407, perímetro urbano da cidade de Patos. “Recebi a resposta do DNIT. Segundo o ofício, lá consta que já tem três redutores. Achei estranho, pois na verdade só existem dois. Vou enviar uma nova correspondência relando que são apenas dois, e se existir um terceiro, é só papel”, disse.

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Wilson falou, ainda, sobre o projeto de lei aprovado na Casa concedendo reajuste salaria aos professores da rede municipal de ensino. O vereador apresentou cálculos que mostram que os professores estariam perdendo com a nova lei. “O professor classe B, nível 4, se a gente não tivesse votado o projeto na sessão passada, receberia R$ 2.954,87. Pelo projeto que foi votado e aprovado, o professor passa a receber R$ 2.461,43. Uma diferença grande que reduz no salário  em R$ 493, 44. Portanto, os professores estão perdendo. Fiz as contas para mostrar”, disse.

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O vereador Luiz Evaristo de Sousa (SDD) foi o último a se pronunciar. Ele parabenizou o colega vereador Wilson pelo esclarecimentos apresentados sobre o salários dos professores. Ainda envolvendo a Educação, o parlamentar reivindicou que o município intervenha junto a Escola Municipal do povoado Cajueiro, que segundo ele, é alvo de vandalismo. “No horário de aula, a gente ver os vândalos subido na parede do colégio. Acredito que, se quisessem estudar, estavam na sala de aula, e se não querem estudar, tem que ser tomadas providências”, disse.

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A secretária municipal de Educação, Maria da Penha Sousa, esteve presente na sessão para levar à Câmara o projeto de lei do Plano Municipal de Educação, que será analisado pelos vereadores e colocado em pauta para a votação.

Veja mais imagens da sessão:

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