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POLÍTICA

Secretário afirma que o governo do Piauí não tem mais como ceder em acordo salarial

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Os secretário de Administração, Franzé Silva, afirmou que o governo do Estado não tem mais condições de ceder nas negociações com os servidores estaduais. Segundo ele, um acordo era esperado na reunião do sábado (16/05) e a recusa da categoria de policiais militares foi uma “surpresa” negativa para a equipe econômica do Estado.

Franzé Silva afirma que o Estado chegou ao extremo do limite prudencial com gastos estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “Ficamos surpresos com a recusa. Esperávamos um acordo porque nunca um governo foi tão transparente ao ponto de abrir o caixa e mostra os dados de fluxo de caixa e projeções de abril a dezembro de 2015. Isso foi determinação do governador Wellington Dias (PT)”, disse.

A proposta recusada pelos militares estabelece o pagamento de 50% imediatamente para o mês de maio e outros 50% para o mês de janeiro do ano que vem. Dentro desta proposta, o governo também se comprometeu a antecipar a parcela de janeiro de 2016, caso o fluxo financeiro do Estado melhore no terceiro quadrimestre.

DÉFICIT É GRAVE
O secretário da Fazenda, Rafael Fonteles, declarou que nunca imaginou que a situação financeira do Estado fosse tão ruim como está. Ele informou que a gestão atual pegou o governo com mais de R$ 500 milhões de déficit e várias contas da gestão passada.

“Recebemos o Estado com o déficit de R$ 500 milhões e, mesmo com todos os cortes de despesas que fizemos, ainda há a previsão de fechar o ano com R$ 300 milhões negativos. Mesmo diante dessa situação, o Governo quer atender as necessidades dos servidores e estamos fazendo um esforço para garantir esse reajuste. Queremos apenas que as categorias entendam que não é possível conceder todo esse reajuste agora”, frisa.

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Fonte: O Olho

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