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POLÍTICA

Senador Álvaro Dias pede retirada do PLN 4 e apelida Congresso Nacional de “manicômio”

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O Senador Álvaro Dias (PODE-PR) disse em um vídeo divulgado em suas redes sociais que o Congresso Nacional parece um “manicômio”. “É uma loucura aquilo. Não há lugar para todos sentarem durante as sessões. Eu apelido de uma espécie de manicômio”. O Brasil possui um total de 513 deputados e 81 senadores.

O senador também disse que o ambiente não é adequado para o atual momento de preservação da saúde humana e comparou o congresso como uma fonte do vírus (COVID-19), uma vez que na viagem do presidente Jair Bolsonaro até a Flórida, nos Estados Unidos, estiveram parlamentares na comitiva e vieram alguns infectados, um caso positivo e outros suspeitos.

“Mesmo diante do pânico que está provocando essa pandemia, querem um sessão para esta terça-feira para aprovarem o PLN 4. Isso é uma imprudência”, disse.

O PLN 4/2020 de autoria do presidente da república, conforme relatou o senador, confere ao relator do orçamento a prerrogativa de distribuir R$ 20 bilhões de reais. “A critério deles, para os mais próximos querem distribuir 20 bilhões de reais entre seus pares, àqueles que são mais próximos e preferidos  – àqueles que fazem o jogo do toma lá dá cá, àqueles que aceitam a política do balcão de negócios – É para isso que querem a sessão do Congresso”, comentou.

Álvaro Dias ainda defendeu que participaria da sessão, mesmo com o grau de contaminação do vírus, em caso de decisão da aprovação de prisão em segunda instância e fim do foro privilegiado. “A sessão não é para isso. É para tirar dinheiro dos cofres públicos, legislar em causa própria. É buscar um benefício pessoal […] Ninguém tá dizendo aqui que vão roubar esse dinheiro, mas que é possível aplicar mal”, relatou.

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O senador do PODEMOS do Paraná, defende que é necessário modernizar a administração pública no Brasil, ou seja, flexibilizar o orçamento para atender as prioridades básicas da população. Conforme relatou nas redes sociais, deve-se fazer a leitura correta do que é mais importante, urgente, necessário e prioritário. “Temos 95% do orçamento engessado com recursos carimbados […] Defendemos uma gestão eficiente, levando em conta relação custo-benefício do dinheiro a ser gasto, administrando também os repasses dos recursos obrigatórios de forma competente”, defende.

Foi citado exemplos de usos indevidos do dinheiro público como é o caso da CPI dos Anões do Orçamento que investigou e cassou mandatos de parlamentares que desviaram dinheiro do orçamento. “Isso levou o PT à cadeia, tesoureiros, parlamentares, ex-presidentes, porque ao invés de convencer parlamentares preferiram comprá-los. Daí surgiu o mensalão, o petrolão. Foi roubo de dia e de noite, falcatrua atrás da outra, escândalos sem fim. Isso tudo em razão desse modelo, prática e sistema apodrecido, podridão de comportamento e relação de promiscuidade”, criticou.

Na última quinta-feira (12), parlamentares independentes da câmara e do senado subscreveram uma carta e levaram ao presidente por intermédio da Casa Civil e do Ministério da Articulação Política pedindo a retirada do projeto PLN 4. “Estamos pedindo para o presidente retirar esse projeto. Queremos que esse dinheiro agora seja destinado à combater essa pandemia. Queremos postura ética e a defesa do interesse nacional”, concluiu o senador Álvaro Dias fazendo apelo para que seja utilizado atendendo a saúde do povo brasileiro. “Queremos que esses 20 bilhões de reais sejam destinados a preparar os hospitais”, desabafou.

No dia 17 de março de 1987, o atual senador Álvaro Dias tomou posse como governador do Estado do Paraná, situado na Região Sul do país.

*Imagem de capa / foto por George Gianni*

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