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POLÍTICA

Silas Freire afirma que Segurança Pública teve a pior gestão dos últimos 30 anos no Piauí

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No último dia 8 de maio o deputado federal Silas Freire (PRB) reforçou as críticas à gestão que está sendo feita da Segurança Pública no Piauí, principalmente a forma como é feita a escolha dos secretários. Foi durante a visita do presidenciável Flávio Rocha a Teresina, em entrevista ao Política Dinâmica.

“Eu tive a oportunidade de dizer ao governador esse final de semana, que essa foi a pior gestão dos últimos 30 anos que o Piauí já teve. Não é porque seja candidato a deputado, não é porque seja o capitão Fábio Abreu. Eu acho que ele nunca deveria nem ter aceito ser secretário. Deveria ter honrado os votos que teve para ser deputado federal. Eu não pedi pra ele sair pra MIM assumir, agora eu acho que foi um desastre”, afirma.

Segundo Silas, as críticas são fundamentadas no cenário de insegurança que o Piauí está vivenciando. “Estamos sem policiamento, sem efetivo. Vou dar um exemplo pra você: viu o que o Samuel [Silveira, secretário de Trabalho, Cidadania e Assistência Social de Teresina], naquele projeto que ele foi, e não é ruim a gente copiar, foi pra Medellin copiar, de unificação, de participação do município com a Segurança Pública. Ele conseguiu detectar um dos barris de pólvora de morte da juventude na periferia, que são alguns bailes regados a drogas e bebidas onde tem centenas de menores. Porque a Segurança não fez isso em 3 anos? E quantos jovens nossos morreram? Isso não é discurso de oposição, isso é discurso de quem é governo e quer ver a coisa melhorar”, ressalta.

Silas se referia ao programa Vila Bairro Segurança, que dois dias antes havia realizado uma operação na qual 40 jovens foram conduzidos à Central de Flagrantes.

Para Silas, a gestão da Segurança tem que ter menos política mais mais técnica pura; o parlamentar lamentou que Fábio Abreu tenha deixado o debate nacional para ficar na política local (Foto: Marcos Melo | PolíticaDinâmica.com)Para Silas, a gestão da Segurança tem que ter menos política mais mais técnica pura; o parlamentar lamentou que Fábio Abreu tenha deixado o debate nacional para ficar na política local (Foto: Marcos Melo | PolíticaDinâmica.com)

Silas defende que existem pastas do governo que não podem ser utilizadas por pessoas que concorrem a cargos públicos. “Advogo que (o gestor) saia dos quadros da própria secretaria de Segurança, dentre delegados, oficiais que possam ser os gestores. É como se faz na Defensoria Pública, que escolhe-se uma lista tríplice e o governador tem a oportunidade de nomear. A Segurança Pública é hoje uma pasta tão importante que tinha que ser lista tríplice”, afirma.

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Fonte: Política Dinâmica

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