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POLÍTICA

W.Dias diz que vai lutar para permanência da Chesf no Piauí; Sindicato fala em risco de apagões

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“O governador vestiu a camisa contra privatização da Chesf e em defesa da permanência do centro de operação aqui no Piauí”, foi o que disse Paulo Sampaio, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí (Sintepi), quando questionado pelo OitoMeia sobre o balanço da reunião com Wellington Dias. O chefe do Executivo piauiense esteve reunido com líderes sindicais na manhã desta quarta-feira (27/02).

Desde que o presidente da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) veio ao Piauí na primeira quinzena de fevereiro para anunciar a extinção do Centro de Operações no Piauí, o assunto é visto com maus olhos pelo governador e pelos prestadores de serviço. Com a decisão, o estado será atendido pelo Centro de Operações do Ceará, em Fortaleza. Dias se comprometeu levar o assunto à reunião dos governadores do Nordeste.

“O estado do Piauí é um gerador de energia, nós somos, hoje, o 3º maior gerador de energia solar e o 5º maior gerador de energia eólica, somos gerador de energia com hidrelétrica, com biomassa e também com termoelétrica a partir da queima de combustível, ou seja, é necessário portanto que a empresa Chesf tenha o centro de operações para o controle de situações adversas. Por esta razão, defendemos que permaneça e estou unindo força junto com os nove governadores do Nordeste para que possamos mantê-lo”, explicou o governador.

Durante a reunião, o Sintepi expôs que a medida traria enormes riscos para o estado, como apagões, blackouts e um descredenciamento do mesmo, em serviços essenciais referentes ao setor elétrico, como queda de investimentos de empresas de fora do Piauí, por exemplo, além de uma política discriminatória.

“O Centro de operações ele é importante na resolutividade do reabastecimento do sistema. É uma perda para o estado, aqui poderia ser feito de forma mais rápida e eficiente para não ficar tão longo o fornecimento de energia, para que fosse mais rápido, vai ficar para Fortaleza”, explicou o presidente do Sintepi ao OitoMeia.

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AFASTAMENTO DOS TRABALHADORES

Outro tema abordado foi a situação dos mais de 700 trabalhadores afastados/demitidos pela Equatorial/Cepisa. Os representantes pedem ao governador uma solução para os funcionárioas demitidos.Durante a reunião, o chefe do Executivo estadual destacou o apoio do Governo do Estado aos trabalhadores.

“Nesse ponto, os trabalhadores contam com meu apoio e das bancadas federal e estadual. Agora, nós lidamos com o fato que a empresa não é do Estado, há muito tempo. Era do governo federal e agora é uma empresa privada. Portanto, não é cabível a incorporação a qualquer área do Estado, mas nós vamos analisar a situação e incorrer dentro do nosso alcance como governo”, disse Dias.

 

 

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Fonte: Oito Meia


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