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POLÍTICA

“Wellington não tem prestígio com o Governo Federal”, diz Wilson criticando a atual gestão

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O ex-governador Wilson Martins voltou a acusar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) de ter dificultado a liberação de recursos para o Piauí por questões políticas. Wilson afirma que ao renunciar o governo em abril de 2014, ele tinha deixado acertado com o Banco Mundial um empréstimo no valor de U$ 320 milhões de dólares, o equivalente a quase R$ 1 bilhão de reais. Porém, o empréstimo teria sido barrado pela Casa Civil devido questões políticas.As declarações foram dadas durante evento nesta sexta-feira (31/07).

Wilson

Wilson afirma que agora com o governador Wellington Dias (PT) sendo do mesmo partido da presidente os empréstimos não são liberados por falta de prestígio do petista. “O governador se diz muito amigo da presidente Dilma, mas até a gora não disse ao que veio. Já se passaram sete meses e nada. Não tem uma obra. Nada. Wellington não tem prestígio junto ao Governo Federal”, declarou.

Para o ex-governador, o governo do PT foi responsável pelo momento de crise econômica que vive o país. “Infelizmente Zé Filho não recebeu um tostão desse dinheiro porque não apoiava a presidente. A operação já estava consolidada. Deixamos o empréstimo aprovado no Ministério da Fazenda e dependia da presidente encaminhar para aprovação do Senado. Era uma operação com o banco mundial no valor de 320 milhões dólares. Isso chega a R$ 1 bilhão de reais. Hoje o problema é político e também de quebradeira”, comentou.

Avaliando a gestão de Wellington, Wilson afirma que falta planejamento a atual gestão. Ele afirma que Wellington assumiu o poder sem nenhum projeto para o Estado. “É um problema de incompetência, falta de gestão, ausência de planejamento, e falta de prestígio político junto ao governo federal”, declarou.

GOVERNO FEDERAL
Wilson também comentou sobre a reunião da presidente Dilma Rousseff com os governadores realizada nessa quinta-feira (31/07), em Brasília. Ele afirmou que Dilma “jogou para a plateia”. Wilson comparou a reunião de ontem com a realizada, em 2013, pela presidente.

“Na época eu era governador e ela chamou para uma reunião sem nenhum planejamento. Ela [Dilma] não tinha nada para dizer e queria só bater uma foto com os governadores. Essa foto serviu para dividir a responsabilidade da crise com os governadores. Ela fez a mesma coisa agora. A imprensa percebeu esse jogo e deu pouca visibilidade a essa evento”, declarou.

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O Olho

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