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“Um problema a menos”, diz reitor sobre possibilidade de desbloqueio de verba da UFPI

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O reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), professor Gildásio Guedes, comemorou a decisão do Ministério da Educação desta sexta-feira (7) de liberar o recurso de empenho para universidades e institutos federais. 

“Já tínhamos outros problemas, que tentamos resolver de todas as formas. Agora estamos com um problema a menos. Vamos em frente”, disse ao Cidadeverde.com o gestor da instituição de ensino que havia sofrido um bloqueio de R$ 5,5 milhões na última quarta-feira (5). 

Devido o contingenciamento no orçamento, a UFPI chegou a anunciar a redução da frota de veículos alugados, racionamento de energia elétrica e uma série de outras medidas e ações emergenciais para conter despesas. 

Após a repercussão negativa, o ministro da Educação, Victor Godoy, foi às redes sociais comunicar a liberação dos recursos. “Conversei com o [ministro da Economia, Paulo] Guedes, ele foi sensível e vamos facilitar a vida de todo mundo”, disse.

Mesmo sem uma data confirmada, a mudança de postura do MEC em relação ao orçamento de universidades e institutos federais animou a direção da UFPI. Segundo Gildásio Guedes, a instituição vai refazer seu cronograma orçamentário.

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“O que a gente mais desejava era que o contingenciamento não acontecesse. Voltaram atrás e ficamos satisfeitos. Vamos replanejar o que temos para empenhar até o final do ano, na medida do possível tentando resolver os problemas do dia a dia”, pontuou o reitor.

O recuo do MEC também deve beneficiar o Instituto Federal do Piauí (IFPI), que viu o pagamento de contratos e alguns serviços ficarem inviabilizados após sofrer um bloqueio orçamentário de R$ 3,4 milhões após o novo contingenciamento.

Mesmo com a boa notícia, a perspectiva é de dificuldade para o próximo ano. Isso porque o orçamento da educação em 2023 será menor que o do atual exercício. Por conta disso, o reitor da UFPI afirma que tem se articulado com outras entidades e a bancada federal.   

“Estamos trabalhando alinhado com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior [Andifes], os parlamentares da nossa bancada e o relator do orçamento para reverter essa situação”, concluiu Gildásio Guedes. 

Fonte: Cidade Verde

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