Alagoinha do Piauí
Alagoinha do Piauí tem Plano de Ação aprovado pelo Governo Federal e é contemplada com recurso da Lei Aldir Blanc
O Departamento Municipal de Cultura de Alagoinha do Piauí, através da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Lazer, que tem a frente à secretária Anatália Rocha, teve seu Plano de Ação para a Lei Aldir Blanc aprovado pelo Governo Federal no último dia 20 de setembro. Alagoinha está entre os 78 municípios do Estado do Piauí que receberam o recurso.
Os trabalhos para construção do Plano de Ação tiveram início no mês de julho, com a formação da Comissão Técnica de Cultura, responsável pelo acompanhamento da Lei Aldir Blanc no município.
No mês de agosto foi dado início ao mapeamento artístico-cultural do município, com inscrições e homologação dos diversos segmentos da cultura de Alagoinha.
Além de fornecer os dados para a elaboração do Plano de Ação para a Lei Aldir Blanc, o mapeamento artístico-cultural também servirá de base para a elaboração das políticas públicas para o fortalecimento da cultura do município nos próximos anos.
Entre as categorias que serão contempladas pela Lei Aldir Blanc em Alagoinha do Piauí, estão: Música e Canto, Produção Cultural, Artesanato, Artes Plásticas, Fotografia, Artes Gráficas, Decoração, Literatura, Cultura Popular e Maquiagem Artística.
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Lazer lançará nos próximos dias o Edital para recebimento das propostas de atividades culturais dos artistas que foram homologados pelo mapeamento.
Lei Aldir Blanc
A Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc nº 14.017 foi sancionada no dia 29 de junho de 2020 e carrega o nome de um dos maiores ícones da Cultura no país, o letrista Aldir Blanc, autor de mais de 600 canções que foram interpretadas por grandes nomes da música popular brasileira como Elis Regina na música “O bêbado e o equilibrista” , “De esquina em esquina” na voz de Clara Nunes, “Mirante” por Maria Creuza entre outros cantores.
Aldir foi parceiro de pelos menos 50 artistas. Dentre eles, João Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Cristóvão Bastos, Maurício Tapajós, Carlos Lyra entre outros. Além da música, Blanc escreveu crônicas inspiradas na sua vida nos subúrbios cariocas para os jornais “Última Hora”, “Tribuna da Imprensa” e a revista “Homem”, até fixar-se em “O Pasquim”, em 1975, além dos livros “Rua dos Artistas e Arredores” (1978) e “Porta de Tinturaria” (1981), que seriam reunidos em um só volume como o título “Rua dos artistas e transversais” em 2006.
Aldir morreu no dia 04 de maio de 2020, vítima da Covid-19, aos 73 anos. Blanc deixou a esposa Mari Lucia, quatro filhas, cinco netos e um bisneto.
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