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Em sessão tensa, Câmara Municipal instala CPI para investigar prefeito de Bocaina
Com o voto favorável de cinco dos nove vereadores, a Câmara Municipal de Bocaina decidiu no último sábado, 25, instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar denúncias de irregularidades cometidas pelo prefeito Nivardo Silvino de Sousa (PTB).
Durante a sessão, a Câmara aprovou uma representação com pedido de decretação de perda do mandato do prefeito Nivardo Silvino de Sousa (PTB). Na oportunidade, foi eleita a Comissão Processante, tendo como presidente o vereador José Marques Filho (PSB), relator, Cleidison Rocha de Araújo (PR) e Antoninha Maria de Moura (PTB), como membro.
O prefeito Nivardo Silvino é acusado pela bancada de oposição de cometer várias irregularidades, dentre as quais fraudes contra a Previdência, contratação irregular de servidor para cargos em comissão e fraudes em licitações.
Constam ainda contra o gestor denúncias de perseguições a servidores concursados através de transferências ilegais e fraudes contra a administração da justiça. De acordo com os parlamentares que aprovaram a instalação da CPI, todos esses atos infracionais cometidos pelo prefeito podem ser caracterizados como improbidade administrativa, falsidade ideológica e documental e crimes de licitação.
Sessão tensa
A sessão em que os vereadores decidiram pela instalação de uma CPI contra o prefeito Nivardo Silvino foi bastante tensa. As galerias da Câmara ficaram lotadas e muitas pessoas acompanharam do lado de fora. Houve manifestações dos populares e por algumas vezes o presidente da casa, José Airton Cipriano (PSDB) teve que intervir para colocar ordem. A Polícia Militar foi convocada para reforçar a segurança.
Retiraram-se do plenário os vereadores governistas Domingos Savis de Macedo (PP), Maria dos Remédios Leal (PP) e Antoninha Maria de Moura (PTB), escolhida, por sorteio, como membro da Comissão Processante.
Eleito vice-prefeito de Bocaina no pleito de 2012, Nivardo Silvino da Silva assumiu o comando da Prefeitura em 9 de março de 2016, após a morte do prefeito, José Luís de Barros (PTB).
Acusado de abuso do poder econômico e de captação ilícita de sufrágio, a popular compra de votos, ele teve o mandato cassado no dia 6 de abril pelo juiz Sérgio Luís Carvalho Fortes. Porém, ingressou com recurso junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), pedindo o efeito suspensivo da decisão do magistrado. No dia 14 de abril retornou ao cargo por força de uma liminar.
Presidente da Câmara conduz os trabalhos
Sessão foi bastantre tensa
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