Connect with us

DESTAQUES

Família de menino morto com linha com cerol no PI diz que suspeitos estão escondidos

Publicado

em

A família de Antônio Santiago, de apenas seis anos, está pedindo justiça e diz que os suspeitos do crime estão escondidos. O pai, a mãe e o avô do menino foram nesta quarta-feira (3) à Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor (DSPM), para a primeira audiência do caso.

O menino morreu no dia 27 de dezembro devido a um profundo um corte no pescoço causado por uma linha de pipa com cerol, uma mistura de cola e vidro moído. Os suspeitos de usar o material, que é proibido por lei em Teresina, ainda não foram identificados pela polícia.

Contudo, segundo a família, os responsáveis são jovens que estavam brincando em um campo de futebol da Vila Santa Bárbara, Zona Leste de Teresina, aplicando cerol em fios usados para empinar pipa. No local, o avô Antônio Geraldo, muito emocionado disse ao G1 que os suspeitos de usar o cerol no fio que atingiu Antônio, estão escondidos.

“Eu sei onde eles estão escondidos, só que não quero ir pegar eles por conta própria. Os pais se esconderam com os meninos por que sabiam que foi um crime grave, inclusive um dos pais viu o meu neto agonizando e não fez nada. Recolheu a linha de cerol que os meninos usaram. Eu consegui encontrar a metade da linha”, relatou o avô.

Avô recolheu fio com cerol que matou o neto (Foto: José Marcelo/G1)

Avô recolheu fio com cerol que matou o neto (Foto: José Marcelo/G1)

Ele contou que estava junto com o neto no momento e ainda conseguiu segurá-lo para não cair da bicicleta. Ele foi levado ao hospital do bairro Satélite, mas morreu ao chegar à unidade de saúde.

Publicidade

A mãe, Francisca Alves, disse que está muito abalada com a situação e disse que o menino morreu fazendo o que gostava. “Meu filho era uma criança muito querida por todo mundo do bairro. O histórico escolar dele era um dos melhores. Ele adorava andar da bicicleta. Meu filho era tão esperto que começou a andar de bicicleta, dada pelo avô dele, com 3 anos de idade e veio a morrer fazendo o que gostava. É muita dor. Queremos que a justiça seja feita. Viemos aqui pra isso”, disse a mãe.

Agora, a família pede justiça. “Eu esperava meu filho acordar todos os dias pra tomar café com ele e hoje nem vontade de tomar mais café eu tenho. Quero justiça. Alguém vai ter que responder pela morte do meu filho”, afirmou o pai, Antônio Geraldo Filho.

A DSPM investiga o caso, mas ainda não deu detalhes sobre a investigação.

Leia mais: Pai de criança morta faz alerta sobre cerol e diz: “não existe dor pior”

Fonte: G1

Publicidade

(Foto destaque: José Marcelo/G1)

Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS