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Fungo no caju ameaça mais de 90% da produção em Santo Antônio de Lisboa e Francisco Santos

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A cajucultura em Santo Antônio de Lisboa, principal atividade agrícola e geradora de fonte de renda, está sob ameaça neste ano de 2022.

Os agricultores – cajucultores – temem prejuízo na lavoura devido ao fungo presente na maioria da área de produção.

De acordo com o técnico do Instituto de Assistência Técnica de Extensão Rural – Emater, no município, Hilton Silva, para evitar a proliferação do fungo é necessário que a pulverização aconteça a cada florada.

O oídio atrofia o caju, provoca rachaduras, deixando a fruta acinzentada e reduzindo também o tamanho da castanha.

“São mais de 90% e o prejuízo é incalculável”, destaca Hilton.

Até o momento as alternativas apontadas pelo técnico é a de que todas as áreas de plantios sejam pulverizadas pelos produtores ou seja feita a decapitação da planta para iniciar do zero.

Em Santo Antônio de Lisboa, são mais de 10 mil hectares de área plantada de caju que estão afetadas pelo oídio.

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Na vizinha cidade de Francisco Santos, o fungo atingiu também grande parte da produção.

O cajucultor, José Edson, relata que as 15 tarefas plantadas foram acometidas. Entre 30 e 40% da castanha foi atingida, ao contrário do caju, totalmente afetado.

O oídio nas plantações de caju em Francisco Santos se alastrou de um extremo a outro do território segundo o professor Geovane Leal, que apontou a extensão entre as duas estradas federais sendo a BRs 020 e 316.

Castanha retirada do caju afetado com oídio em Francisco Santos

Para o controle da doença a Embrapa Agroindústria Tropical recomenda uso do enxofre elementar e os produtos formulados Kumulus e Trifmine. De acordo com o órgão, o uso químico não oferece risco à saúde humana e nem ao ecossistema.

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