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Criança de 4 anos cai de “Pau de Arara” utilizado como transporte escolar no Piauí

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Uma criança de quatro anos caiu de uma caminhonete utilizada no transporte escolar de alunos da rede municipal de educação da cidade de Oeiras, 315 Km de Teresina. Segundo testemunhas, o estudante estava na cabine do veículo estilo “Pau de Arara”, com mais oito crianças, indo do Povoado Panela de Feijão para uma escola no Povoado Várzea Tranqueira, na manhã da segunda-feira (21), quando ocorreu o acidente.

Segundo a secretária de educação de Oeiras, Tiana Tapety, a diretora da escola informou a secretaria sobre o logo após o ocorrido, e todas as providências com relação ao caso foram tomadas. Ela informou que o no contrato feito com o motorista, foi acordada a utilização de uma van para o transporte de alunos e que ele infringiu o contrato, utilizando uma caminhonete D-10, sem qualquer estrutura.

“Estamos tomando todas as providências com relação ao caso, pois o que foi acordado não foi a utilização desse tipo de veículo. Ele já recebeu as repreensões e ainda seguiremos com as providências para que ele seja responsabilizado. Também sugerimos à família que procurasse o Ministério Público e registrasse uma denúncia”, falou.

A secretaria ainda disse que logo após o acidente, a criança foi encaminhada a Unidade de Pronto Atendimento de Oeiras (UPA), onde recebeu todo atendimento necessário. “O estudante sofreu somente algumas escoriações, mas recebeu todo o cuidado necessário e está fora de perigo”, informou.

Promotor diz que problema é antigo na cidade
O promotor Carlos Rubens Campos Reis, que atua em Oeiras, informou que o uso de carros como o da queda da criança são comuns na cidade. “Tomei conhecimento e estamos acompanhando na delegacia para ver a abertura de procedimento para analisar o que houve”, disse o promotor. Segundo o promotor o transporte pelos carros “Pau de Arara” é comum no município.

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“Tenho um procedimento para fazer a fiscalização, o que é difícil. Em 2015 comecei a atuar na fiscalização e verifiquei a falha. Tive tratativas, mas não avançaram. Há licitações, mas elas são desertas e os municípios tem de fazer contratações. Esse ano estou atualizando os dados”, explicou o promotor acrescentando que uma nova licitação está em curso e que já foi considerada deserta.

Para o promotor, mesmo com a licitação deserta é preciso que o município tenha critérios para fazer as contratações. “Mesmo na contratação direta é preciso haver critério. Estamos sempre acompanhando o que foi observado e há casos de carros  em que outros motoristas é que dirigem no lugar dos que foram contratados”, pontuo.

G1

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