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Centenas de pessoas participam de ato contra governo Temer no Piauí

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Centenas de manifestantes realizaram em Teresina um protesto contra o presidente em exercício Michel Temer (PMDB). O ato desta sexta-feira (10), que ocorreu na Praça Pedro II, no Centro de Teresina, foi convocado por movimentos sociais e sindicatos e além de críticas ao governo interino fazia reivindicações específicas das várias categorias envolvidas. No movimento, intitulado “Fora Temer, não ao golpe”, um grupo de mulheres estendeu uma faixa criticando a cultura do estupro.

Os manifestantes esperaram a chegada da tocha olímpica no Piauí para tentar impedir a passagem e os policiais usaram spray de pimenta. Nem organização e nem a Polícia Militar deram estimativa de público do protesto.

Movimento ocorreu na Praça Pedo II (Foto: Ellyo Teixeira/ G1)
Movimento ocorreu na Praça Pedo II
(Foto: Ellyo Teixeira/ G1)

Para o presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí, Francisco Ferreira, o presidente em exercício está acabando com o que foi construído pela presidente afastada, Dilma Rousseff (PT). “Foram 12 anos de total dedicação ao povo brasileiro com muitos programas sociais voltados ao pessoal mais carente e isso tem que ser reconhecido. O Michel Temer quer acabar com tudo que foi criado. A classe dos Urbanitários está aqui para fortalecer o movimento”, disse.

A aposentada Maria Aldenora, de 65 anos, percorreu 37 km, de Altos até Teresina, para participar do ato. Segundo a idosa, sua participação é um reconhecimento a tudo que foi feito no Piauí pelos governos do PT. “Foram milhares de moradias, programas sociais e benefícios aos pobres. Os piauienses têm que participar das manifestações para reconhecer tudo que conseguimos no governo de Dilma. Já nesse governo Temer nada foi criado”, comentou a mulher.

O ato começou por volta das 15h e os manifestantes estenderam faixas e cartazes com o pedido de “Fora Temer” e de “Não Vai Ter Golpe”. Um grupo de mulheres estendeu uma faixa repudiando os estupros coletivos ocorridos no Piauí. “É uma falta de humanidade o que está ocorrendo aqui no Piauí. Já foram pelos menos três estupros ocorridos no estado, sendo dois nos últimos dois meses. Não podemos aceitar o que está ocorrendo com as mulheres, pois não somos mercadorias”, discursou Maria Alves de Araújo, do Grupo Mulheres do Piauí.

G1

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