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Família de estudante desaparecida suspeita de participação do namorado

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A família da estudante de Direito Camilla Abreu, 21 anos, suspeita que o namorado esteja envolvido no desaparecimento da estudante. Segundo o tio de Camilla, Jandeylton Rodrigues, ele foi a última pessoa com quem a jovem teve contato. O desaparecimento está sob a investigação da Delegacia de Homicídios, que pretende definir até o fim desta segunda-feira (30) o direcionamento da investigação.

Camilla desapareceu na madrugada de quinta-feira (26) após ir para a faculdade e depois teria se encontrado com o namorado, um capitão da Polícia Militar, de 35 anos, com quem ela namorava havia um ano. “Ela saiu para a faculdade, depois foi no shopping e o namorado foi buscá-la. Depois disso não tivemos mais contato com ela. Não ligamos na quinta-feira pois achávamos que estava na casa do namorado, mas com o passar do tempo fomos ligando e ela não atendia”, explicou.

Oficialmente, o delegado responsável pelas investigações, Francisco Costa, o Barêtta, disse ao G1 que ainda não há suspeitos por parte da polícia. Contudo, o tio de Camilla declarou que a família tem o namorado como principal suspeito.

“Como um policial militar treinado vai deixar uma moça na porta de casa sem esperar que ela entre? Ela teria que chamar alguém porque o cadeado é trancado por dentro. Mesmo se ela tivesse chegado a gente saberia, ela é muito comunicativa com a família”, pontuou.

Celular encontrado

Conforme o tio da jovem, após perceberem que a garota não deu notícias, houve várias tentativas de ligações sem sucesso para Camilla. Os familiares decidiram ligar para o namorado no fim da tarde da sexta-feira (27). A resposta do homem deixou a família ainda mais preocupada, de acordo com Jandeylton.

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“Ele [o namorado] não atendia às chamadas, mas no fim da tarde de sexta-feira conseguimos falar com ele. A história que nos contou foi que a deixou no portão de casa e saiu”, revelou. Um boletim de ocorrência foi registrado ainda na sexta-feira no 6º Distrito Policial, no Bairro Piçarra, no Sul de Teresina.

Jandeylton contou ao G1 que o celular de Camilla foi encontrado por uma pessoa desconhecida próximo à BR-343. Quando a família ligou novamente no sábado pela manhã, a pessoa atendeu e devolveu o aparelho à família. O celular, no entanto, estava com senha e não foi possível acessar nenhum conteúdo.

“Não tentamos acessar o celular para não correr o risco de perder nenhuma informação. Levaremos o aparelho para que a polícia investigue”, disse.

O delegado Barêtta, da Delegacia de Homicídios, informou ao G1 que várias pessoas serão ouvidas até o fim da tarde desta segunda-feira (30) para que as investigações tomem um rumo mais preciso.

Mais sobre o caso: Estudante de direito de Teresina está desaparecida há 4 dias

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Fonte: G1

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