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Mesmo sem recusos, funcionários voltam para o Parque Serra da Capivara

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Os 25 funcionários que estavam de aviso prévio no Parque Serra da Capivara voltaram a trabalhar nessa semana. A informação é da arqueóloga Niède Guidon, que coordena o local. O problema é que, até agora, nenhum recurso prometido chegou à conta do parque. “Não temos dinheiro nem para o combustível, nem para nada”, declarou a gestora.

Niède explicou que os funcionários só voltaram a trabalhar porque o Iphan e o ministro José Sarney garantiram o imediato envio de recursos para a manutenção do parque. “Estamos esperando que esse dinheiro chegue nessa próxima semana, porque precisamos pagar os trabalhadores”, disse a arqueóloga.

Ela acrescentou que além dessas promessas de recursos, o Parque Serra da Capivara fechou um contrado com a Petrobras no último mês de julho e os recursos – na ordem de R$ 960 mil – devem chegar neste mês de setembro. O recurso a ser enviado pelo Iphan é R$ 700 mil e pelo Ministério do Meio Ambiente, R$ 1 milhão. Ontem (2), o governo do Piauí anunciou a liberação de outros R$ 738 mil para custear as despesas. “Se todo esse valor for realmente depositado, poderemos manter o parque até maio do ano que vem, tranquilamente”, avalia Niède.

Segundo a gestora, atualmente, os gastos do Parque Serra da Capivara são de R$ 200 mil mensais. “Mas esse valor só dá para pagar a manutenção e os pouco mais de 30 funcionários que temos aqui. Precisamos de 270 pessoas para que o parque volte a ser o que era antes”, ponderou.

Até o momento, nenhuma das promessas de recursos garante ao parque um valor de frequência mensal para a manutenção. Mas, de acordo com Niède Guidon, há franceses e paulistas lutando para a obtenção de um fundo internacional que garanta a “sobrevivência” do local de forma permanente.

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A importância do Parque Serra da Capivara

O Parque Serra da Capivara é um patrimônio da humanidade que abriga mais de mil sítios arqueológicos, numa área de 130 mil hectares, onde foram encontrados os mais antigos vestígios do homem nas Américas. Os achados fundamentam a teoria de que a ocupação do continente se deu pela África, há mais de 50 mil anos, e não pelo estreito de Bering, na América do Norte, há 13 mil anos.

Cidade Verde 

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