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MP-PI terá núcleo estilo “Lava Jato” para investigar lavagem de dinheiro público no Piauí

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O Piauí contará com a instalação do Núcleo de Investigação Patrimonial (NIP). O objetivo é a recuperação dos recursos extraviados em decorrência de crimes cometidos contra a Administração Pública. A solenidade de instalação será realizada nesta quarta-feira (13/12), às 9h, na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ao OitoMeia, o promotor de Justiça e também membro do Gaeco, Sinobilino Pinheiro, disse que o núcleo vai ser formado por servidores do Tribunal de Contas e pelo Ministério Público do Piauí.

“Nós percebemos que há uma necessidade de haver uma investigação patrimonial no que diz respeito aos crimes de produto de lavagem de dinheiro, por exemplo. O Gaeco já atuava nesse tipo de investigação, mas agora será com mais precisão por conta da instalação do núcleo”, explicou o promotor em entrevista ao OitoMeia.

Gaeco já fazia a apuração deste tipo de caso, agora contará com um núcleo específico para este tipo de crime / (Foto: Divulgacão)

Segundo Sinobilino, a principal finalidade do Núcleo é recuperar o dinheiro desviado em crimes contra a administração pública. “Há a necessidade de recuperar os ativos desviados. Um exemplo desse tipo de crime é a Lava Jato que causou um rombo de milhões nos cofres brasileiros”, explicou.

Perguntado sobre o valor que o Piauí já perdeu com crimes como esse, ele destacou a última operação em fraude de licitação no estado. A Operação Escamoteamento foi desencadeada em abril deste ano e deu um rombo em torno de R$ 18 milhões para os cofres piauienses.

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OPERAÇÃO ESCAMOTAMENTO

Os presos eram responsáveis por diversas fraudes em licitações no norte do Piauí e empresas do Ceará que atuam nas cidades de Cocal e outras adjacentes, nos anos de 2013, 2014 e 2015. O Ministério Público requereu a manutenção da prisão preventiva de todos eles e sua posterior condenação pela prática dos crimes de fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Veja também: Operação prende ‘empresários de fachada’ que se beneficiavam com licitações fraudulentas em prefeituras do Piauí

“A última operação desencadeada deste porte no Piauí foi a Escamoteamento, que foi estimada em um rombo de R$ 18 milhões desviados, por enquanto estão bloqueados R$ 2 milhões, ou seja, é importante a criação deste núcleo já que o objetivo é que com a investigação e acusação dos réus a gente consiga principalmente o retorno deste dinheiro para os cofres públicos”, explanou.

Fonte: Oito Meia

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