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PICOS | Promotora apura a responsabilidade de hospital na morte de um paciente

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O Ministério Público Estadual instaurou inquérito civil público para apurar a responsabilidade do Hospital Justino Luz, em Picos, na morte do paciente Jordânio Bispo da Silva Pereira. A suposta omissão da unidade na prestação de socorro teria sido determinante para o óbito do homem. O caso chegou a ser denunciado em portais da região após reclamações da família, e foi parar na promotoria.

Segundo relatado pela família, Jordânio foi encontrado com ferimentos graves na cabeça, caído do lado de fora do hospital, na manhã do último dia 09 de junho. Populares disseram que ele chegou à unidade em uma ambulância do Samu. Ao portal Picos 40 Graus, a mãe da vítima, dona Maria Helena Sousa, contou que foi informada de que seu filho havia sido expulso do hospital. “Disseram que ele foi expulso por estar coçando as partes intimas, mas a gente ainda não sabe ao certo o que aconteceu”, relatou ainda naquele dia.

Ela contou ainda que o filho sofria com crises convulsivas, e que sobre seu corpo poderia haver algum produto que provocasse coceira. “Quando eu cheguei aqui, corri para a portaria e quando eu perguntei por que meu filho não tinha sido atendido, o segurança me disse que não era médico e sim apenas um guarda. Ele estava com a cabeça sangrando e mexia só um lado. Não sei quem foi, mas jogaram um produto nele que até eu fiquei me coçando. Não sei quem fez essa maldade com meu filho, ele não é de confusão”, disse a mulher ao portal local.

Somente com a insistência da família é que o homem acabou sendo atendido. Exames teriam atestado diversas fraturas na cabeça da vítima, e ele acabou sendo transferido para Teresina pelo Samu Aéreo. O paciente acabou não resistindo.

A família procurou então as autoridades para denunciar que Jordânio teria sido vitima de discriminação, e nesta quinta-feira (17/06) foi publicada a portaria da promotora Micheline Ramalho Serejo Silva, instaurando procedimento para apuração do caso. Aos portais da região, a diretoria do hospital informou que abriria uma sindicância para apurar as denúncias da família.

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