Secretaria Municipal de Saúde realiza palestra sobre câncer de próstata em Alegrete

Visando ampliar e intensificar os esclarecimentos sobre a saúde do homem, a Prefeitura Municipal de Alegrete do Piauí, através da Secretaria Municipal de Saúde, realizou na tarde desta terça-feira (31) uma palestra aos alegretenses do sexo masculino, com o acompanhamento de profissionais da área como os agentes comunitários de saúde, técnicos de enfermagem e demais.

Na ocasião, a enfermeira do PSF de Alegrete, Nadjane Bezerra, apresentou aos presentes uma série de dados e informações sobre o câncer de próstata, tipo mais incidente de CA dentre os homens em todas as regiões do país, sem considerar os tumores de pele não melanoma.

Foi esclarecidas questões como: características da próstata; a próstata com o tumor; os sinais e sintomas, sobretudo em relação ao ato de urinar; os fatores de risco; os métodos de diagnósticos; além dos tipos de tratamentos.

Para a Secretária Municipal de Saúde, a enfermeira Jannaína Alencar, a palestra se faz importante na busca de acompanhar toda política nacional da saúde do homem, objetivando não somente o debate a este assunto no ‘Novembro Azul’, mas tornar a prática dos esclarecimentos uma constante, sobretudo para desmistificar os fatos os quais os homens tem medo de buscar auxílio médico. Sendo por tanto imprescindível esclarecer que não havendo claro método para evitar, a melhor postura é por tanto a antecipação, com a frequência nas consultas médicas.

A palestra é parte de um diverso calendário de realizações, na sede e localidades de Alegrete, desenvolvidas pela SMS com serviços deste tipo para jovens, mulheres, grávidas, puérperas, idosos, hipertensos e também aos homens.

DADOS DO CA DE PRÓSTATA

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, calcula-se que em 2016 surgiram mais de 60.000 novos casos de CA de próstata por todo país. A estimativa atual para o nordeste é de cerca de 51,84 casos a cada 100 mil habitantes do sexo masculino, A referida doença acomete principalmente homens mais velhos, com 6 em cada 10 casos diagnosticados em homens acima de 65 anos, sendo raro, mas não impossível, o diagnóstico em homens com menos de 40 anos.