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Campo Grande do PI

Em iniciativa inovadora, Campo Grande do Piauí usa teatro para discutir sobre uso de drogas com adolescentes

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Adolescentes integrantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e Núcleo de Cidadania de Adolescentes (NUCA), do município de Campo Grande do Piauí, participaram de uma programação diferente na noite desta segunda-feira (28).

A Prefeitura de Campo Grande do Piauí, por meio da Secretaria de Assistência Social, e com apoio da Secretaria de Educação, promoveu uma roda de conversa com os adolescestes, que aconteceu na Câmara Municipal e discutiu o tema “Drogas, tô fora”.

O objetivo é trabalhar a prevenção ao uso de drogas, informando e alertando os adolescentes sobre os malefícios que as mesmas podem ocasionar. O público alvo foi formado por adolescentes de 11 a 17 anos, da sede e zona rural.

O evento foi conduzido por Luciene Sousa, assistente social e técnica de referência do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), e teve como palestrante, Grasiane Sá.

Unindo a conscientização à ludicidade, a temática foi abordada de forma divertida, com o teatro de mamulengos e o boneco Tito, que atraíram a atenção e arrancaram risadas dos adolescentes e todo público presente.

Luciene Sousa disse que o intuito era abordar de forma diferente, a temática que já é amplamente discutida pelo município. “Essa temática drogas é um tema que precisa ser muito debatido com a adolescência e juventude, por isso além do SCFV, buscamos também a parceria do NUCA, e a gente então oportunizou esse momento pra eles, com o teatro de mamulengos e o  ventríloquo para debater o tema de forma lúdica, de modo que prendesse mais a atenção. Embora a gente trabalhe essa temática sempre, nos serviços, nas escolas, é um tema que é recorrente para debate, então a gente busca uma forma diferenciada para chamar atenção deles”.

Ela disse que os objetivos foram alcançados. “Minha avaliação é a mais positiva possível. Penso que a nossa atividade atingiu a meta, alcançou o objetivo. A gente trouxe o público desejado, e acredito que a mensagem foi repassada e compreendida, mesmo de forma engraçada, descontraída, que era exatamente o objetivo da ação”.

Grasiane Sá destacou que o lúdico favorece a comunicação. “Trouxemos um teatro de mamulengos, bonecos que fazem parte da cultura popular do nordeste brasileiro, e o ventríloquo, que não é muito comum, mas que veio para Campo Grande hoje. O lúdico entrega a mensagem com bem mais facilidade, é possível, basta querer. Então, a gestão teve essa iniciativa e está de parabéns, como também o público, que recebeu a mensagem. É uma semente que é plantada e com certeza vai gerar frutos, pois o cômico, o lúdico, entrega a mensagem com mais facilidade, e com certeza eles absorveram, entenderam o que foi apresentado aqui”.

Ele também destacou que o teatro tem a missão de levar aquilo que é bom. “O teatro não é algo profissional, é missionário, eu tenho uma missão. A missão é entregar uma mensagem, aquilo que é verdade, que é bom, certo, o que é preciso as pessoas ouvirem. Costumo dizer que cultura é o que se ouve e aprende, e se você mostra o que não presta, a tendência é as pessoas aprenderem isso. Uma vez que você mostra, fala o que é bom, as pessoas tendem a aprender o que é positivo”.


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