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MUNICÍPIOS

Grupo de Capoeira de Vila Nova participa do 8º encontro de capoeira Palmares em Picos

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O grupo de capoeira da Secretaria de Assistência Social participou no ultimo sábado (03), do 8º encontro de capoeira Palmares. O evento teve duração de três dias  começando no dia 01 de agosto e finalizando na tarde do dia 03.

O grupo de capoeira Ginga Nova foi criado em 2005 pela Secretaria de Assistência Social com o apoio do grupo de capoeira Palmares. Por algum tempo o grupo Ginga Nova ficou na responsabilidade do Mestre Maciel e do professor Bob Filho.

O grupo foi criado com o intuito de valorizar a capoeira, como meio de inclusão social, combater o racismo, o preconceito e como forma de quebrar esse estereótipo que a sociedade impõe quanto a capoeira.

Sobre o evento a professora e articuladora do selo UNICEF Marli Veloso fala sobre os primeiros passos do grupo Ginga Nova.

”O grupo Palmares é uma referencia para nós, os primeiros passos da capoeira em Vila nova foi através deles, um grupo criado a partir de muitas mãos e de muitos corações. Eles sonhavam ter a capoeira como instrumento de inclusão social e cultural, de luta de combate ao racismo, ao preconceito, e de conhecimento dessa nossa cultura afro-brasileira. O grupo de capoeira não é apenas um movimento ele nos faz entender as nossas raízes, a nossa ancestralidade e as nossas origens. E estar participando do 8º encontro de capoeira Palmares para nós é fundamental, por que nós somos frutos do trabalho deles e  fomos gestados por eles”, enfatiza.

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A aluna de capoeira do Grupo Ginga Nova Simone Alves fala sobre sua satisfação em fazer parte do grupo.

“A capoeira para mim é algo que me deixa feliz, pratico capoeira há seis anos e já estou na terceira corda. Ainda vejo muitos homens falando que capoeira não é esporte para mulher  e não entendo por que o preconceito. Eu entrei na capoeira em 2014 e hoje estou aqui, tenho muito orgulho de participar do grupo de capoeira Ginga Nova e hoje digo com muito prazer que a capoeira é como é a minha vida.”, relata.

O professor David Moura conhecido na capoeira como Dourado está a frente do grupo Ginga nova desde 2014 quando deu continuidade ao projeto do professor Bob Filho.

Em entrevista ao Cidades Na Net o professor David Moura fala sobre seu trabalho com o grupo de capoeira de Vila Nova.

“Hoje tenho alunos bem desenvolvido que eram da época do professor Bob Filho, mais também tenho alunos que começaram comigo e hoje já estão bem desenvolvidos. Gosto de trabalhar muito a didática, o comportamento em casa, na rua, na escola. Trabalhamos a capoeira não só através da luta como muitos imagina, mais sim através da educação. Para ter êxito na sua jornada o aluno tem que ter comunicação de uma forma geral entre professor, aluno e família. E graças a Deus os pais sempre estão junto com a gente unindo forças, e isso influencia muito no desenvolvimento do aluno”, esclarece.

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Janaina Cardoso que é coordenadora dos serviços de convivência da Secretaria de Assistência Social fala do seu sentimento como mãe e como profissional.

“Como mãe eu sinto na capoeira um apoio a mais para minha filha é como se fosse uma disciplina, pois eu sinto na minha filha e nas crianças que participam da capoeira  aquela união, aquele laço, aquele vínculo um com o outro. Mesmo com o dia quente vejo interesse dela pela capoeira, de estar ali firme e forte. Enquanto profissional a capoeira é ofertada no município  de Vila nova pela gestão  e eu acho muito importante, pois além de ser uma atividade física também é muito bom para o nosso  corpo e mente”, destaca.

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