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MUNICÍPIOS

Mãe acusa médico de negar atendimento ao filho em UPA

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A atitude de um médico na Unidade de Pronto Atendimento Pastor José da Silva Neto (UPA Renascença 3), em Teresina, causou revolta em uma mãe. A técnica de enfermagem Erika Pires, foi buscar ajuda para o filho de 9 anos, que sofreu uma fratura, e teve o atendimento negado pelo profissional.

Segundo ela, o ortopedista e traumatologista, Danilo Milholi, negou atendimento profissional à criança, por ela ter entrado na sala com o outro filho, de 8 anos, que sofre de Transtorno do Espectro Autista.

“Assim que cheguei na UPA, fui bem recebida pelos outros profissionais, como sempre acontece quando vou até o local. Mas quando entrei na sala do ortopedista, ele virou para mim e disse: ‘Eu não atendo paciente com dois acompanhantes’. Eu ainda tentei justificar e falei sobre a minha situação, reiterando que não tinha com quem deixar o meu filho mais novo. Mas ele voltou a afirmar que não faria o atendimento, me colocou pra fora da sala com meus filhos, e me levou direto para o setor de Serviço Social”, afirmou Erika.

Após o acontecido, a técnica de enfermagem disse que chegou a conversar com a Assistente Social e a diretora da UPA, Sabrina Tajra, explicando o que havia acontecido, e pediu a documentação para comprovar a entrada na unidade. No entanto, a mesma foi negada.

“Eu falei com a assistente social e pedi a documentação para comprovar que eu dei entrada na UPA e que o ‘profissional’ se negou a atender meu filho, ela respondeu que não podia fazer isso. Então a diretora foi conversar comigo, nesse momento, ele (médico) viu que eu comecei a fazer barulho lá, e ligou para o setor e falando para voltarmos no consultório, que iria atender”.

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Erika ainda explicou que a diretora da UPA tentou convencê-la de voltar na sala do médico, sob a justificativa de que ele teria se arrependido. “Depois de tudo, a diretora me disse que o médico se arrependeu, e ainda quis colocar a culpa do não atendimento do meu filho em mim. Eu disse que não, pois a primeira negação foi a dele, que como profissional, jamais poderia estar fazendo isso. Eu fui discriminada. E não entendo por qual motivo ele não quis atender assim que entrei na sala com eles”.

A criança em questão, sofre de transtorno de ansiedade generalizada e hiperatividade. A mãe afirma que levará o caso ao Ministério Público e entrará com uma denúncia contra o profissional no Conselho Regional de Medicina. “Eu não sou leiga, conheço meus direitos. E está na constituição que saúde é direito de todos e um dever do estado”, disse.

A nossa equipe entrou em contato com a Fundação Municipal de Saúde, para comentar o caso. Eles explicam que a direção da UPA só tomou conhecimento de que a outra criança era especial e que não podia ficar sozinha, após o contato com a assistente social e que a mesma disponibilizou um novo espaço para o atendimento, mas foi recusado pela mãe.

Veja Nota na íntegra!

A direção da UPA Renascença esclarece que em nenhum momento foi negado atendimento ao paciente. A criança chegou ao consultório médico acompanhado da mãe e de outro irmão, quando o permitido por lei é de apenas um acompanhante. Diante do fato o médico explicou à mãe que só poderia atender um paciente de cada vez e a encaminhou ao Serviço Social. A direção explica que só tomou conhecimento de que a outra criança era especial e que não podia ficar sozinha após o contato com a assistente social. Diante da situação a direção disponibilizou um novo espaço para o atendimento, preservando as duas crianças, mas foi recusado pela mãe.

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Fonte: R10

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