Cultura de Picos encerra semana de oficina de teatro com apresentações

Após uma semana ministrando oficina de teatro, ator Paulo, membro do grupo Ribalta, de Teresina-PI, apresentou na noite deste sábado (18), na Praça Dirceu Mendes Arcoverde – o PCC, bairro Junco, um peça de encerramento com os oficineiros.

Participaram da oficina de teatro, crianças de 10 a 13 anos, todas do bairro Morada do Sol. A oficina foi ministrada na Escola Municipal Dorinha Xavier, no bairro Morada Nova. Para o professor Paulo, o momento é de troca de experiências.

“Cada vez mais eu aprendo com essas crianças. Foi maravilhoso, foi uma troca de experiências. São crianças inteligentes e ativas. E a cultura tem esse dom de aproximar cada vez mais essas crianças à comunidade. E elas estão preparadíssimas para atuarem aqui e onde mais elas se dispuserem. Esse trabalho eu venho exercendo em pelo menos 27 municípios do Estado, através da Secretaria Estadual de Educação, da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, do Grupo Teatral Ribalta e em parceria com as prefeituras dos municípios”, disse ele.

Ele disse ainda que os temas a serem trabalhados nas oficinas são repassados pelas prefeituras e, ao final da semana, apresentam algo referente ao tema abordado durante os cinco dias.

“Aqui participaram 15 alunos na oficina, mas já tivemos turmas com 22 crianças. O tema escolhido para Picos proposto pela Secretaria de Cultura foi o “Diga não às drogas!”. Cada prefeitura ou secretaria me passa o tema a ser abordado. Trabalhamos com várias vertentes e, ao final da oficina, apresentamos uma peça com esses alunos para a população ver o trabalho que foi feito e apreciar o dom dessas crianças”, relatou.

A oficineira Vitória Caroline de Lima Albuquerque, 12 anos, e Marcos Henrique, 10 anos, disseram amar a oficina e esperam que venham mais, como essa, para Picos.

“Foi muito boa essa oficina. Ele trouxe um tema bom pra cidade, pois tem muito menino menor de idade que usa droga. E agora vamos dar um recado ao pessoal para que não usem drogas. Eu amei esses dias e queria que se repetissem mais vezes”, comentou a garota.

“Achei muito bom e espero que ele venha mais vezes para eu participar. Isso aí é um alerta para nós, para que quando formos adolescentes a gente não use drogas, pois isso vai prejudicar nossa vida, não vai dar futuro”, disse o garoto.

A coordenadora de Cultura, Joana d’Arc Rêgo, comentou que é importante sempre trazer esse tipo de evento para a cidade, especialmente para trabalhar com crianças e adolescentes. Ela disse ainda que a arte é uma maneira de incluir esses jovens e valorizá-los.

“A pretensão é de que tragamos esse tipo de projeto mais vezes, contudo, ainda não temos uma data exata para isso. Vimos que foi um êxito, o resultado foi positivo, e é por resultados assim que devemos trabalhar. Então, sim, pretendemos trazer mais vezes, mas ainda deve ser definido calendário, tem de haver recursos. A arte é uma forma de inclusão, é uma forma de valorização da criança e do adolescente. Interessante que estamos culminando no dia 18, que é o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual da Criança e do adolescente”, concluiu ela.

Além da peça “Diga não às drogas!”, as crianças apresentaram uma música coreografada referente ao Dia das Mães.