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Vila Nova do Piauí

I Festival de Cultura on-line reúne artistas beneficiados com a Lei Aldir Blanc em Vila Nova

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Artistas da cidade de Vila Nova do Piauí beneficiados com a Lei Emergencial Aldir Blanc participaram do I Festival de Cultura – Fazendo Arte da Cidade Poesia. Apresentado pela professora Marli Veloso, o evento foi promovido pela Prefeitura Municipal juntamente com a Secretaria Municipal de Cultura, na terça-feira, 21 de dezembro, na modalidade on-line (virtual) no Ponto de Cultura Cidade Poesia.

Os 17 artistas beneficiados com o auxílio emergencial fizeram apresentações nas mais diversas áreas artísticas. Inicialmente o primeiro ato  do evento foi a execução do Hino de Vila Nova do Piauí por meio de vídeo, seguido de homenagem a Aldir Blanc que leva o nome da lei emergencial.

Na música, entraram em cena o cantor Jailson e Banda, a Mini-Orquestra Sanfônica Padim Oscar e a dupla Weimar e Luan.

O cantor Luan da dupla Weimar e Luan, falou sobre o que a pandemia causa aos artistas que dependem das artes para sobrevivência. “Meu ponto de vista é que nenhum músico se saiu dessa pandemia. É o meu ponto de vista. Só que tem uns que se viram como pode. Mas aí, eu creio que se uma pessoa viver só da música, nessa pandemia vai sofrer muito para conseguir dinheiro”, comentou ao Cidades Na Net.

A tradicional festa popular introduzida no Brasil pelos portugueses, o reisado, foi representado pelos grupos: Reisado Vagalumes do Oriente (Mestre Luiz José Leal), Os artistas do Oriente (Luiz Flavio Eremita) e os Manos do Oriente (Erivan Martinho Leal).

As artes plásticas foram expostas com as pinturas em tela de autoria do pintor Apolônio Leal.

O artista plástico avalia que as “apresentações foram muito produtivas, pois Vila Nova sempre esteve atenta a manter a cultura regional ativa, e o festival nos deu a oportunidade de mostrarmos nosso trabalho, tanto no individual quanto no coletivo”.

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“A Lei Aldir Blanc foi muito útil para a cultura da nossa região. Isso nos estimulou e nos fez acreditar que mesmo em meio uma pandemia nosso trabalho foi reconhecido. Isso é muito gratificante, pois a arte pra mim também é uma terapia”, revelou Apolônio.

Sobre Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural em Vila Nova do Piauí a professora Edinete Brito representante do Comitê Gestor da lei no município, conversou com a ativista cultural e professora Marli Veloso.

“A importância da lei para a cultura em especial para os artistas é uma forma de valorizá-los e também de ajudar neste período tão difícil em que estamos vivendo com esta pandemia. Agradecemos o apoio da Gestão Municipal em nome do prefeito Edilson Brito por sempre apoiar a cultura do nosso município”, enfatizou Edinete.

Nas artes marciais, Jacob, Wilkey e Kennedy mostraram as habilidades do Karatê que também é considerado um esporte e quais os benefícios traz à saúde física e mental.

Maria Lúcia de Sousa Pereira mostrou suas produções de artesanato na exposição de crochê e peças para enfeites.

Geane de Sousa Leal e Marcilene Luz Tomaz encenaram a peça teatral O menino sabido e o doutor, de Fontes Ibiapina. A apresentação homenageou também Nonato Fontes.

Da esq. p/ dir.: Marcilene Luz e Geane Leal

Marcilene fala sobre atividades diante a pandemia no tocante ao teatro e citou que o estar na ativa é o foco.

“A pandemia trouxe várias consequências, uma delas, a suspensão das aulas, inclusive as aulas de teatro. Porém, mesmo não havendo encontros presenciais, o foco de sempre estar na ativa, motivando, despertando e valorizando os talentos vila-novenses continua crescente e é uma missão de grande importância para a cidade poesia”, afirmou.

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Quanto a participação no I Festival de Cultura on-line, Marcilene respondeu que “Ter participado desse evento cultural foi uma oportunidade muito enriquecedora, pois, estarmos reunidos, mostrando as nossas atividades que desenvolvemos e podermos executá-las em um ambiente tão acolhedor como o ponto de cultura é de fato, um grandioso momento nas nossas vidas, mesmo em tempo de pandemia”.

“Além disso, poder atuar representando o doutor da peça “o menino sabido e o doutor” de Fontes Ibiapina, renomado escritor, é uma experiência inigualável. Sensacional! Para mim, que também já fui monitora de teatro do município e que sou admiradora do teatro é uma experiência de grande valia para minha vida”, declarou a atriz falando da relevância da Lei Aldir Blanc. “Sobre a lei, em suma, foi uma lei que ofertou aos artistas vila-novenses, a ratificação do reconhecimento, e valorização e incentivo das atividades desenvolvidas pelos artistas da terra”, concluiu.

Na Culinária Regional, Josefa e Inácia de Oliveira Silva, mostraram as deliciosas comidas típicas da Região Nordeste do Brasil. No cardápio tinha bolos, doces, frutas entre outros.

A dança com artistas Thalia Inacia de Oliveira e Edilberto Lima movimentou o I Festival de Cultura. No evento foi demonstrado a Cultura Afro com o grupo de Hip Hop, New Class. A fotografia, com Ailton Rocha Silva.

Thalia que integra o grupo AJA (Adolescente e Jovens em Ação) beneficiado com o auxílio emergencial falou sobre como foi lidar com a pandemia. O grupo esteve ativo até o mês de fevereiro. “Foi difícil continuar com as atividades durante a pandemia por conta da aglomeração e do distanciamento social. A gente se comunicava entre si e enviava as atividades através de vídeos e links de algumas coreografias para não ficarmos parados”, disse.

O encerramento do I Festival de Cultura – Fazendo Arte da Cidade Poesia foi marcado pela apresentação do cantor Jailson e Banda.

Veja mais fotos por Ailton Rocha

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