Defesa de PM impetra ação e acusa pai da Camilla Abreu de usar tragédia para se promover

A morte da estudante Camilla Abreu ganhou projeções eleitorais, já que o pai da vítima de feminicídio é pré-candidato a deputado estadual pelo Partido Mobilização Nacional (PMN). Para algumas pessoas, Jean Carlos Abreu usa a fatalidade da filha como “palanque eleitoreiro”, inclusive com acusações da defesa do capitão Alisson Wattson, policial milita acusado de matar a jovem com um tiro na cabeça. Na época, ambos namoravam e ele estaria com uma crise de ciúmes, o que teria motivado o crime.

O advogado Pitágoras Veloso, à frente da defesa do réu, revelou ao Oito Meia que a família do capitão fará uma representação ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) contra o pai da Camilla Abreu por propaganda extemporânea. Tudo isso porque um portal de notícias de Teresina divulgou a seguinte matéria “Pai de Camilla Abreu, Jean Carlos, é pré-candidato a deputado estadual”. Na imagem, acompanhada do referido título, quem acusa o recém-filiado ao PMN, diz que há camisas e palavras de ordem eleitoreiras, caracterizando campanha antecipada.

“Usando a causa para fins para fins eleitorais e não buscar Justiça. Em verdade, estão usando o capitão Alisson para projeção eleitoral”, declarou Pitágoras, com exclusividade para esta reportagem. Jean Carlos também se pronunciou e destacou que qualquer cidadão tem o direito de votar e ser votado, rebatendo as acusações de que se beneficia da tragédia da filha para se promover nestas eleições.

Fonte: Oito Meia\ Foto Montagem: Oito Meia