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POLÍCIA

Em protesto, policiais civis deliberam o movimento “Polícia Padrão”

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O Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) realizaram na manhã desta quarta-feira (09) uma assembleia, em frente à Secretaria de Segurança Pública, para discutir e exigir direitos dos agentes em exercício das atividades de chefia na Capital e no interior do Estado.

De acordo com o perito e diretor do Sinpolpi, Francisco Leal, uma das reivindicações é o cumprimento dos acordos feitos com o governo do Estado quando a última greve foi suspensa, em junho deste ano. Outro ponto discutido na reunião foi a deliberação do movimento Polícia Padrão, que consiste na realização de atividades pelos chefes de cartórios, por exemplo, somente na presença do delegado responsável pelas delegacias de polícias.

“Nós só vamos fazer aquilo que está previsto na Lei. Faremos diligências apenas com a presença do delegado, assim como o cumprimento de mandados de buscas e apreensão e mandados de prisão. O escrivão também só vai ouvir os envolvidos com a presença do delegado do distrito”, afirmou Leal.

Além disso, outra reclamação da categoria é em relação à terceirização da Polícia Civil. Segundo o diretor, os vigias das delegacias exercem as funções de agentes. “No 8º DP, por exemplo, na região do Dirceu, existe um vigia diurno sem necessidade, já que tem policiais trabalhando no horário. Muitas vezes eles registram boletins de ocorrências, têm acesso às informações privilegiadas, além de que eles não vão saber conduzir uma ocorrência”, relatou.

Ainda na tarde de hoje o sindicato participará de uma audiência com o secretário Fábio Abreu para apresentar as exigências da categoria.

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A assembleia contou com a presença de policiais civis no exercício das atividades de chefias de cartório, plantão e de investigação, das delegacias distritais da capital e interior, como também dos aprovados no último concurso e que pedem a nomeação para os cargos.

Secretaria de Segurança quer pagar por produtividade

Em nota, a Secretaria de Segurança informou que o Governo do Estado estuda fazer o pagamento das gratificações por chefie a partir da produtividade, uma forma que considera mais justa de contemplar policiais civis. “Para isso devem observar como exigências para receber a gratificação: atender bem à população, concluir investigações e reduzir o índice de criminalidade em suas regiões”, diz a nota.

A Secretaria de Segurança garantiu que a partir da próxima semana o Estado inicia o pagamento de gratificação por armas apreendidas.

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Quanto aos concursados, o Governador Wellington Dias confirmou ao Secretário Fábio Abreu que tem previsão de nomear os aprovados em janeiro do próximo ano. Porém, aguarda análise da equipe econômica no sentido de iniciar as nomeações ainda em outubro.

Quanto à atividade do Policial Civil, a Secretaria de Segurança informa que a atividade fim da categoria é a investigação. Portanto, o uso de terceirizados para digitar o Boletim de Ocorrência (não assinar o BO) é uma forma de agilizar o atendimento e liberar os agentes para o trabalho investigativo. Até o final do ano o 8º DP será inaugurado como distrito modelo de Teresina.

 

Portal O Dia

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