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POLÍCIA

Polícia Militar e PRF se reúnem para expandir combate a exploração sexual no Piauí

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Representantes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, do Conselho Tutelar de Teresina e entidades de combate a exploração sexual se reuniram na tarde desta sexta-feira (10) para tratar da expansão do Projeto Mapear, que investiga possíveis áreas de exploração sexual nas rodovias brasileiras.

De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da PRF no Piauí, Juraci Sodré, o projeto mapear existe desde 2013 e o que ocorrerá agora é a regionalização, ou expansão para as rodovias estaduais. “Essa ferramenta vem sendo utilizada para identificar pontos vulneráveis para a ocorrência de exploração sexual. Com base nisso é possível fazer um planejamento e executar ações preventivas. Hoje vamos receber um inspetor de Brasília que veio para dar orientações à Polícia Militar, de como utilizar essa ferramenta nas rodovias estaduais”, informou.

A iniciativa para a regionalização do projeto partiu de uma provocação do Conselho Tutelar, que participou de um Fórum de Direitos Humanos no Rio Grande do Norte. “Nesse evento nós vimos que o projeto tinha sido transferido também para as estradas estaduais de Pernambuco e vimos que tinha sido uma experiência positiva. Achamos interessante e propomos para o comando geral da PM, que gostou da ideia e decidiu executar”, explicou Juraci.

O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da PRF, inspetor Juciano Carvalho, esteve presente na reunião para dar as orientações de como fazer esse mapeamento nas rodovias estaduais. De acordo com ele, é importante que isso ocorra, já que é possível notar, que a exploração está migrando das BRs para as rodovias estaduais.

“Sabemos que a BR 316 é onde mais existem pontos de exploração. Para evitar o crescimento desses pontos no Estado, é preciso ficar atento também às rodovias estaduais”, ressaltou o presidente.

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O comandante geral da Polícia Militar no Piauí, coronel Carlos Augusto, afirmou que esse será um trabalho em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e outras entidades que atuam no combate a exploração sexual. “Nós vamos buscar o apoio dos Conselhos Tutelares, do Ministério Público e do Juizado da Criança e do Adolescente, já que essa não é uma abordagem comum”, explicou o comandante.

Ele informou ainda que o batalhão de Polícia Rodoviária conta com 140 policiais e que estes serão cada vez mais capacitados para atuar no projeto e que a PRF vai continuar a tratar das BRs e a PM é quem irá levar o projeto para as rodovias estaduais.

 

 

 

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Fonte: Cidade Verde

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