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POLÍTICA

Aliados começam a receber emendas liberadas por Dilma; Piauí teria R$ 806 milhões

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Segundo o relatório de execução orçamentária das emendas de 2013 e 2014, o Piauí teria R$ 806 milhões para receber da União para aplicar em projetos de desenvolvimento e obras de infraestrutura no Estado. No ano de 2013 não foi liberado nada de R$ 481,2 milhões das emendas parlamentares. Em 2014, de R$ 343,2 milhões apresentados em emendas ao OGU, foram pagos R$ 18,4 milhões nas áreas tidas como prioritárias. A partir deste da semana passada, por promessa da presidente Dilma Rousseff, para manter a governabilidade e a união da base de sustentação política no Congresso Nacional, passaram a ser liberadas cerca de R$ 2 milhões de emendas por parlamentar.

A liberação atende prioritariamente os parlamentares que compõem a base política do Governo. Na bancada piauiense, os deputados Heráclito Fortes e Rodrigo Martins, estão de fora destes benefícios. O deputado Átila Lira, do mesmo partido deles, o PSB, pode ser agraciado. Heráclito e Rodrigo também não eram deputados federais no período em que Governo anunciou a liberação. Mas, para agradar os novos deputados, o governo está liberando as emendas novas, dizendo que são impositivas, mas só para aliados.

O deputado federal Júlio César (PSD) confirmou que a liberação de parte das emendas para os municípios. O dinheiro vai para obras como estradas, abastecimento d´água, educação e saúde. Eles destacou que as emendas tem como fontes os recursos do Ministério das Cidades, da Fundação Nacional de Saúde, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Dnocs e Codevasf.

Júlio César informou aos prefeitos da sua base política que estavam sendo liberadas algumas das emendas apresentadas há dois anos para equipamentos públicos, pavimentação e ampliação e melhorias dos sistemas de esgotamento sanitário e abastecimento de água em alguns municípios. Uma emenda especifica dele no valor de R$ 1,9 milhão é para a transferência da gestão dos Platôs de Guadalupe.

As emendas de 2013 no valor de R$ 481,28 milhões visavam implantação de academias de saúde, apoio ao transporte escolar para a educação básica, apoio política de desenvolvimento urbano, estruturação de unidades de atenção básica a saúde, construção do complexo materno infantil, e a construção de adutoras e aquisição de equipamentos para abastecimento de água. Nada foi liberado.

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No ano seguinte, a bancada mais comedida apresentou emendas no valor total de R$ 343,21 milhões, sendo que foram empenhados R$ 56,14 milhões, e liberados R$ 18,42 milhões. Agora a programa derivada das emendas aponta para basicamente as mesmas áreas do ano anterior. Na execução orçamentária são destacadas: apoio ao desenvolvimento urbano da Grande Teresina, apoio a transporte escolar, projetos de infraestrutura hídrica na bacia do Rio Parnaíba, expansão e reestruturação de instituições de ensino profissionalizante, tecnologia de informação e comunicação para educação, apoio ao sistema de transporte coletivo em Teresina, dentre outros.

O governo federal disponibilizou R$ 500 milhões para pagar as emendas dos parlamentares de todo o Brasil. Somente os dois restos a pagar da bancada piauiense somam R$ 806 milhões e nem os parlamentares, nem o governador Wellington Dias sabem os valores que caberão ao Estado. Por enquanto, os valores estão sendo liberados a conta-gotas.

 

Portal AZ

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