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POLÍTICA

Candidata do PSTU diz que Uespi tem quase 600 disciplinas sem professores

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A professora Luciane Santos (PSTU), que disputa o cargo de governadora do Piauí, disse que a Educação no Estado está sucateada. Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta segunda-feira (10), ela citou a situação da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) que estaria com quase 600 disciplinas sem professores.

“A Uespi está sucateada e só resiste por conta da luta dos professores, dos estudantes e técnicos. A Uespi passa por um processo de desmonte. São quase 600 disciplinas sem professores, não sei quantos cursos à beira de fechar, não tem um restaurante universitário e os alunos precisam de alimentar de manga durante o dia todo para poder conseguir ficar na universidade. É um descaso total”, disse Luciane Santos.

A professora defendeu investimentos com a aplicação de 30% da verba estadual na Educação Pública.

“O que vemos é um sucateamento de escolas que não têm material pedagógico, não tem laboratório, é um local enfadonho para os alunos, os professores são desvalorizados. Nós do PSTU defendemos nacionalmente que 10% do PIB seja aplicado na Educação Pública e aqui no Estado a gente faz a exigência da aplicabilidade do que está na Constituição Estadual que é 30% da verba estadual para a Educação Pública e não uma PPP porque o que existem são recursos públicos sendo injetados nas empresas privadas”, disse a candidata.

A candidata criticou fortemente as (PPPs) parcerias público-privadas e disse que é ilusão a imagem de que o Piauí é um estado pobre.

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“Se vende uma ilusão de que o Piauí é pobre e isso tem colado muito bem. O Governo sucateia os serviços públicos pra justificar a privatização. O Estado está imerso em uma dívida pública criada pelo Governo […] essa dívida do Estado já está em R$ 4, 3 bilhões e até o fim do ano há uma previsão de que aumente para R$ 5 bilhões e é uma dívida que todo ano se paga R$ 500 milhões. Mas esse dinheiro vai para onde? é preciso parar o pagamento dessa dívida e depois fazer uma auditoria”, disse a candidata que defendeu uma “rebelião” dos trabalhadores.

 

 

Fonte: Cidade Verde

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