POLÍTICA
Candidato padre, picanha de R$ 2 mil e outras pérolas do debate
O debate desta quinta-feira, 29, entre os candidatos à Presidência da República, transmitido pela TV Globo, teve momentos de tensão, discussões acirradas e algumas ocasiões que provocaram risos dos próprios candidatos.
Este foi o último debate entre os candidatos antes da eleição de domingo, 2, em que a população poderá escolher – entre 11 candidatos – o novo ou nova presidente da República. Caso não haja um vencedor em primeiro turno, o segundo turno está marcado para 30 de outubro.
Entre provocações e atos falhos, conheça alguns trechos curiosos do encontro:
Candidata Bolsonara
“Candidata Bolsonara, perdão, Soraya. Jamais te desrespeitaria dessa forma.” Foi assim que Simone Tebet (MDB) se dirigiu a Soraya Thronicke (União Brasil), em ato falho. Soraya levou na esportiva. Em 2018 ela apoiou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Candidato padre
Depois de errar duas vezes consecutivas o nome do candidato Padre Kelmon (PTB), Soraya Thronicke desistiu e decidiu perguntar para o “candidato padre”. Antes, chamou o oponente de Kelson e Kelvin. Mais adiante, ela perguntou a ele se já tinha feito uma extrema-unção (unção dos enfermos). “Sabe por que você não deu a extrema unção a ninguém na pandemia? Porque o senhor é um padre de festa junina.”
Candidato laranja
No momento mais conturbado do debate, em que Padre Kelmon e Lula começaram a discutir fora das regras, um falando junto com o outro, Lula disse que “candidato laranja não tem respeito por regras”.
Fariseu
Ao ser interrompido novamente por Padre Kelmon, Lula foi além: “o senhor tem um comportamento de um fariseu, não de um padre, não dá, ou o senhor aprende a respeitar e fecha a boca quando alguém está falando.”
Ah, as regras
O apresentador William Bonner se irritou com o comportamento do candidato Padre Kelvin, que seguidamente interrompeu os seus opositores. “Candidato, eu não consigo entender (…) O senhor não respeita as regras do debate…”
Candidato laranja 2
Mais adiante foi a vez de Bolsonaro usar o termo para a candidata Soraya Thronicke: “Está fazendo papel de laranja para alguém”. Como resposta, ouviu um “Senhor, me respeita”.
Picanha de ouro
Soraya perguntou para o “candidato padre” sobre educação, mas não obteve resposta. Simone Tebet propôs manter o assunto. Soraya se empolgou e ao falar do corte de verbas na merenda escolar, citou picanha de R$ 2 mil o quilo. “Tem gente que come picanha de R$ 2 mil o quilo e se lambuza com leite condensado”, disse, se referindo ao governo Bolsonaro.
Fonte: Terra | Foto: GLOBO/JOÃO MIGUEL JÚNIOR
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