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POLÍTICA

Processo que pode tirar prefeita do poder e deixar deputado estadual inelegível segue sem desfecho no TRE-PI

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De novo, não foi dessa vez. O processo que pode confirmar a cassação da prefeita de São Raimundo Nonato, Carmelita Castro, e deixar inelegível por oito anos o deputado estadual Hélio Isaías, ambos do Progressistas, segue emperrado no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. Nesta segunda-feira (11), o caso voltou à pauta, mas novamente não teve desfecho.

Desde o início do ano, o TRE-PI já realizou cerca de 10 sessões ordinárias para tentar julgar o emblemático processo. Na sessão por videoconferência desta segunda-feira, um novo pedido de vista suspendeu o julgamento. O personagem responsável é novamente o desembargador Fernando Lopes. Ele já havia pedido vista no final de março, o que fez o julgamento parar até esta segunda-feira. Agora, pediu vista de novo.

Dessa vez, o pedido foi com relação à Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) que tramita junto com a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije). As duas referem-se ao mesmo caso e por isso são discutidas conjuntamente. Quando todos esperavam que Fernando Lopes fosse dar o voto após ter pedido vista da Aije, ele agora decidiu pedir vista da Aime.

Com isso, vai apresentar os dois votos, tanto da Aime quanto da Aije, na sessão ordinária do próximo dia 19, data já definida para que o processo volte à pauta do Tribunal.

Fernando Lopes é o mesmo que, no mês de março, mudou o voto numa questão de ordem levantada pela defesa dos réus e foi decisivo para que fossem juntadas a Aime e a Aije no mesmo julgamento. Na ocasião, a mudança de voto fez com que o julgamento fosse adiado.

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Até agora, o placar continua 1 x 0 pela cassação da prefeita Carmelita, do vice-prefeito Beto Macêdo, de três vereadores e pela inelegibilidade do deputado estadual Hélio Isaías. No dia 23 de abril, o relator do caso, juiz Charlles Max Pessoa, votou pela manutenção da decisão de primeira instância que cassou os réus por vários crimes eleitorais.

Com o novo pedido de vista de Fernando Lopes, nenhum outro juiz votou e tudo continua como terminou em 23 de abril. Com mais essa suspensão, o TRE-PI segue entalado com o polêmico processo na garganta, mesmo após vários meses de intensas discussões acerca do caso.

Fonte: Política Dinâmica

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