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POLÍTICA

PSD deve reforçar base de Wellington Dias na Alepi e indicar secretário

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Apesar de ter integrado a coligação encabeçada por Zé Filho (PMDB), o PSD foi convidado e deverá aceitar uma participação no governo Wellington Dias (PT). O presidente da sigla e deputado federal reeleito, Júlio César, confirmou que houve um primeiro entendimento com Wellington e uma nova reunião ocorrerá este mês.

O PSD tem três deputados estaduais eleitos: Georgiano Neto, filho do deputado Júlio César; Edson Ferreira e Doutor Pessoa. Georgiano e Pessoa já conversaram com Wellington. O governador tem buscado aumentar de 10 para 20 o número de parlamentares em sua base, numa tentativa de começar o governo com maioria na Assembleia.

“É do conhecimento público que estávamos na coligação do Zé Filho, perdemos a eleição e já tivemos uma conversa com o governador Wellington Dias, que deseja que o PSD ou boa parte dele participe do seu governo, inclusive dando apoio na Assembleia. Ele está convocando outros, ficou de definir participação depois do segundo turno. Estamos aguardando uma conversa esse mês”, comentou.

Julio César analisa que o partido não possui arestas com a base de Wellington Dias e por isso não terá problemas de convivência. O deputado disse que a possibilidade de indicação de um nome para participar do secretariado não foi conversada. Porém, não está descartada. “Não temos extremismos. Vamos conversar com Wellington. Se for conveniente para ele e para o partido, se for [para indicar] secretário, essa possibilidade muita gente já comentou, mas essa possibilidade nunca foi conversada”, declarou.

O deputado comentou ainda a reunião do PSD em nível nacional com a presidente Dilma Rousseff e foi acertado que a sigla também integrará a base da presidente. O acordo em nível nacional corrobora o acordo em nível local.

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“O PSD é da base do governo desde o dia que ele foi constituído, [Gilberto Kassab foi que não quis nenhum cargo dado ao partido. O ministro da Micro Empresa foi uma escolha pessoal da presidente Dilma, o Guilherme Afif Domingos. A primeira vez que o partido vai participar é agora. Havia muito conflito nos estados. No Piauí, muita gente votou nela e outros não”, disse.

1% para os municípios

Após a aprovação em primeiro turno do projeto que obriga o governo federal a repassar 1% para as prefeituras, ele deve seguir para a segunda votação e aí seguirá para proclamação pelo presidente do Congresso Nacional. Porém, por conta das alegações de dificuldades financeiras, o governo federal solicitou que seja dividido o pagamento. O governo repassará 0,5% em julho de 2015, 0,5% em julho de 2016 e somente em 2017 o pagamento integral seria normalizado.

“Houve um acordo com o governo para pagar 0,5% em julho e outro 0,5% em 2016, que representa R$ 1,7 bilhão para todo Brasil e R$ 45 milhões para o Piauí no final do ano e aí em 2016 recebe 1% em julho. Foi aprovado em primeiro turno e o segundo turno na próxima semana e aí vai ser promulgada pelo presidente do Congresso”, explicou.

Cidade Verde

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