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POLÍTICA

Wellington Dias pede estudo e pode fazer mais cortes no governo

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O governador Wellington Dias (PT) pediu ontem à equipe econômica um estudo sobre os gastos do Estado para definir onde poderá reduzir despesas caso seja necessário fazer mais cortes para assegurar o pagamento da folha do funcionalismo público e o 13º salário. Wellington se reuniu ontem pela manhã com os secretários da Fazenda, Rafael Fonteles, e da Administração, Franzé Silva, para analisar as providências que ainda podem ser adotadas para manter o equilíbrio financeiro do Estado.

Anteontem o secretário da Fazenda, Rafael Fonteles, disse que o Estado corre sério risco de atrasar pagamentos de salários e fornecedores se não receber recursos extras da União, conforme noticiou o Diário do Povo na edição de ontem. A reclamação é que os repasses federais para o Estado continuam caindo, assim como a receita própria, em conseqüência da crise econômica e do próprio mercado. Com isso, segundo Rafael Fonteles, o Estado perdeu R$ 300 milhões em repasses do FPE (Fundo de Participação do Estado) de janeiro até agosto.

Os governadores de 14 estados ainda aguardam o retorno do presidente da República, Michel Temer, para conversarem sobre o repasse de R$ 14 bilhões para os estados, referente à retenções do FPE. Para evitar o pior, no caso de a resposta da União ser negativa, o governador disse ontem aos secretários que quer ver onde poderá cortar mais despesas. Ele disse que, para pagar o 13º, constituiu um fundo para depósito de uma parcela todo mês, para evitar problemas maiores ou não ter o dinheiro no final do ano. As equipes da Sefaz e da Administração foram encarregadas de aumentar o patamar dos cortes que já estão sendo feitos para conter despesas.

Ainda no primeiro trimestre, o governo publicou um decreto determinando a redução linear de 20% nos gastos com custeio e manutenção da máquina pública. Esse percentual subiu para 30% de todas as despesas do Estado. Esses cortes já estão sendo feitos em viagens, combustível, alugueis, diárias, dentre outras. Wellington agora quer um plano de aumento de receita, no que for possível, e outro de mais redução de gastos. Ele quer saber onde poderá cortar, quando o arrocho for maior. Os secretários disseram que não tem mais onde cortar, mas a resposta não convenceu o governador. Ele quer saber o que pode ser prioridade e o que pode ficar para depois, em termos de despesas.
Numa emergência, os secretários devem apontar o que deve ser sacrificado. São as duas equipes que vão dizer onde pode e onde não pode cortar. A única saída para evitar o colapso nas finanças do Estado, além da ajuda extra da União, é que a partir de outubro o comércio poderá reagir em função das vendas de Natal e final de ano, quando ocorre uma melhora na arrecadação de impostos.

Fonte: Diário do POvo

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