Wellington Dias tira do PT para garantir PMDB na base

Na semana passada, o Partido Progressista (PP), de Ciro Nogueira, anunciou que gostaria de ter espaço na Secretaria de Saúde do Estado, que hoje é indicação do deputado federal Assis Carvalho (PT).

A informação também pegou desprevenido o próprio PMDB, partido que Wellington há alguns meses conversa para compor a base, e que já tinha demonstrado interesse pela Saúde. Na segunda-feira (13), uma reunião com o presidente da sigla, deputado federal Marcelo Castro (PMDB) e com o presidente da Assembleia Legislativa, Themístocles Filho, acertou a participação do PMDB.

A Secretaria de Assistência Social (Sasc), as direções do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), a gerência do Programa de Combate à Pobreza Rural (PCPR) e da Fundação de Saúde, que deve ser instalada para administrar os hospitais vinculados à Secretaria de Saúde; são as pastas que devem ficar para o PMDB, que aguarda o anúncio do governador.

O deputado estadual Júlio Arcoverde, presidente estadual do PP, afirmou que a pretensão pela Secretaria de Saúde não é uma exigência. E que o partido está aberto para dialogar com o governador por mais espaço.

“Nós estamos usando o critério de proporcionalidade. Sempre buscamos isso, e agora esperamos uma resposta positiva do governador”, afirma o deputado.

Esvaziamento do PT

Com as pastas anunciadas para o PMDB, quem perde é o próprio partido do governador. Os três órgãos têm sido geridos pelo PT e agora passarão a ser indicados por peemedebistas.